"Será numa área limitada, perto da fronteira", disse um oficial americano, que confirmou os encontros realizados em Ancara, mas considerou exagerada o número de efetivos turcos, apresentada por altos funcionários turcos e curdos.
Alguns grupos curdos resistem ao acordo, temendo que Turquia tente dominar a região em um Iraque pós-guerra, enquanto Ankara busca com sua presença militar evitar a repetição do êxodo produzido pela guerra do Golfo em 1991, quando meio milhão de refugiados curdos, inclusive guerrilheiros, cruzaram a fronteira turca.
As negociações em Ancara, segundo o diário, parecem estar centradas na organização da entrada simultânea de tropas americanas e turcas no Norte do Iraque.
Um oficial curdo disse que o plano visa garantir que os centros de produção de petróleo em torno das cidades iraquianas Mosul e Kirkuk fiquem exclusivamente sob o controle das forças americanas.
Um alto oficial da União Patriótica do Curdistão disse que os curdos estão ansiosos pela chegada dos soldados americanos, e não dos turcos.
"Nós vemos os americanos como liberadores e nossos vizinhos (turcos) como saqueadores", afirmou.
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