Souza não é mais jogador do São Paulo. Ele treinou no elenco nesta quinta-feira pela última vez, já que terminou o seu vínculo federativo com o atleta, que custou US$ 4 milhões aos cofres do clube em 1998. Souza não escondeu a sua frustração em deixar o clube. "Fiz tudo o que estava ao meu alcance, joguei em diversas posições, mas não houve reconhecimento do grupo. Agora é arrumar outro clube", disse Souza, que deve ir para o Atlético Paranaense. "Hoje em dia, com o preço do dólar em alta, jamais pagaríamos o que pagamos pelo futebol do Souza. Mas ele teve seus acertos e erros como qualquer jogador", afirmou o superintendente de Futebol, Marco Aurélio Cunha.

O técnico Oswaldo de Oliveira não está só preocupado com o atual momento do clube, mas também com Kaká: quer continuar na luta para diminuir o assédio ao pentacampeão Kaká. Em parte, o treinador já conseguiu seu objetivo. A mídia deixou de fazer o costumeiro cerco ao jovem jogador. Diminuíram os pedidos para matérias especiais. O problema, agora, será domar rebanho de evangélicos.

É impressionante o número de convites que Kaká recebe para dar palestras em igrejas. Kaká freqüenta a Igreja Renascer da avenida Lins de Vasconcelos, na Vila Mariana, na Zona Sul. Mas não é de lá que chegam os pedidos para que o craque participe de cultos e conte suas experiências como campeão do mundo. "Não é fácil agradar a todos. São muitos os convites para o Kaká visitar igrejas", lembra Juca Pacheco, assessor de imprensa do São Paulo e encarregado por Oswaldo de Oliveira de selecionar os pedidos que chegam.

Pastores das igrejas Assembléia de Deus, Batista e Universal do Reino de Deus, pedem por Kaká em seus cultos. Querem tirar proveito da fama e da imagem de bom moço do meia para multiplicar o rebanho. O São Paulo faz um amistoso contra o Toluca do México, Sábado à tarde, no Morumbi. Nesta sexta-feira, no coletivo, Oswaldo de Oliveira confirma a equipe para o jogo.