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Palmeiras ataca ao estilo de Leão
Por Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
11/09/2005 | 07:57
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Acima de tudo, a simplicidade. O Palmeiras testa o "esquema sem firulas" contra o Paraná Clube, às 16h de domingo, em Maringá, em dos maiores desafios da equipe na Era Emerson Leão. A TVs Globo e Record transmitem ao vivo. Se o time do Parque Antártica diminuiu o embalo nas duas últimas rodadas pelo Campeonato Brasileiro - parou no Brasiliense-DF e ficou no empate diante do Coritiba - o adversário também precisa retomar a força do primeiro turno. Os dois mais recentes resultados tiraram a paciência de Leão, que exige o fim das firulas. A tarefa não parece nada confortável na casa de um rival igualmente incomodado. "É preciso que os meus atletas mostrem seriedade, simplicidade, ambição", disse.

Apesar de algumas limitações no elenco, Emerson Leão acha que é possível sonhar mais alto. No início, ele adotava uma retórica realista para quem rondava o perigo. A surpreendente reviravolta, porém, recriou os limites de quem passou a visualizar horizontes mais amplos.

A bronca de sexta-feira expôs, de novo, o estilo de um técnico que não admite qualquer tipo de comodismo. No entanto, Marcinho Guerreiro procurou assimilar o discurso de 40 minutos no centro do gramado na Academia de Futebol da Barra Funda. "Isso é normal nas derrotas. Ninguém gosta de perder. Como não apresentamos um bom futebol, ele (Leão) pesou pesado", observou o volante, que ao lado de Gamarra, escapou ileso da ira do chefe. "O estilo bailarino atrapalha o conjunto. O futebol mudou muito. Não dá mais para oferecer espetáculo", supõe Leão, que aposta na dupla Marcinho-Gioino.

No Paraná, que empatou duas e perdeu duas partidas em quatro rodadas,
todos reconhecem que só a reabilitação imediata pode resgatar a boa campanha no Campeonato Brasileiro. De repente, o time entrou em queda livre. Coincidentemente, há dois contrastes na equipe: a defesa é uma das menos vazadas, mas o ataque é um dos piores do torneio nacional.

O técnico Luiz Carlos Barbieri tenta devolver a motivação na base do diálogo. O fundamental, segundo ele, é revelar atitude nas horas decisivas. "Você pode até atuar mal, mas não deve se entregar nunca. É assim que funciona", sugere. "É preciso manter a humildade para assumir os próprios erros", insiste.




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