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EC São Bernardo fica com vice da Série A-3

Alvinegro perde do Velo Clube por 3 a 0, no 1º de Maio, e não alcança o primeiro título

Derek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
17/11/2020 | 09:05
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Denis Maciel/DGABC


Tinha tudo para ser um dia de festa em branco e preto no Estádio 1º de Maio. Depois do temporal no jogo de ida, EC São Bernardo e Velo Clube foram abençoados com uma tarde ensolarada para a disputa da partida de volta da final do Campeonato Paulista da Série A-3. Depois de conquistarem o acesso à A-2 de 2021, os dois clubes buscavam o primeiro título de suas histórias, para encerrar um torneio que terminou após nove meses – interrompido em razão da pandemia da Covid-19. Mas, no fim, só um sairia de campo feliz. E este foi o time do Interior. Vencedor da ida por 2 a 1, o representante de Rio Claro se impôs e aplicou 3 a 0 sobre um apático Cachorrão, que apresentou misto de nervosismo excessivo e comportamento desleixado.

Os velistas se aproveitaram disso, marcaram os três tentos nos 22 primeiros minutos de partida e administraram até o fim para, em plena casa são-bernardense, soltarem o grito de “é campeão”. O Velo Clube faturou R$ 110 mil pelo título, enquanto o vice rendeu R$ 77 mil ao EC São Bernardo .

Reforçado com as voltas de Alexandre e Willian, o EC São Bernardo iniciou a partida dando mostras de que faria a lição de casa e alcançaria a reviravolta no placar. Porém, o técnico Cleber Gaúcho soube muito bem armar o Velo Clube: colocou o artilheiro Lucas Duni para brigar com a pesada zaga alvinegra e, de repente, em nove minutos, os visitantes venciam por 2 a 0, dois gols do artilheiro – que ultrapassou Victor Sapo e abocanhou o título de principal goleador do torneio. Em lances parecidos, no primeiro tento ele passou por dois defensores e bateu na saída de Maurício. No segundo, ganhou de Erwin e fuzilou: 2 a 0.

Abatido e atordoado, o EC São Bernardo tentava assimilar os golpes. O técnico Renato Peixe tentou tirar o zagueiro Dante e colocou o atacante Luiz Francisco. Porém, aos 22, veio o golpe de misericórdia: após cruzamento da esquerda, Diogo Henrique cabeceou no canto e definiu.

É bem verdade que o Cachorrão teve tempo para tentar, ao menos, diminuir o prejuízo. Mas o nervosismo tomou conta do time, que mirou sua frustração e braveza no árbitro Thiago Lourenço de Mattos. Em vão. E foi assim que o Velo foi campeão.

“É um sentimento bem dividido. Alegre pelo primeiro objetivo, que era o acesso, mas triste por deixar escapar o primeiro título da história do clube, que seria a cereja do bolo. Bola para frente. Estamos de parabéns. Agora é hora de descansar para vir forte o ano que vem”, disse Renato Peixe. 




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