Na sessao desta manha, os oradores pediram que Saddam nao só continuasse desafiando as zonas de exclusao aérea - onde avioes ocidentais tentam proteger os ataques iraquianos os curdos, no sul, e os muçulmanos xiitas, no norte - mas também rompesse relaçoes com as Naçoes Unidas.
A previsao é de que, domingo, a Assembléia aprovará uma resoluçao apoiando a posiçao do governo, disse um dirigente do partido governista Baath, Saad Kassem Hammudi. 'Incluirá uma recusa à cooperaçao com a Unscom (Comissao Especial da ONU) e todas as outras resoluçoes vinculadas com o Conselho de Segurança``, acrescentou. Essas resoluçoes incluiriam as inspeçoes de armas por parte da Unscom, a demarcaçao da fronteira iraquiana com o Kuwait e o programa da ONU segundo o qual o Iraque pode vender petróleo para comprar alimentos e medicamentos.
Esse programa é uma exceçao humanitária ao embargo imposto pela ONU em 1990, após a invasao iraquiana do Kuwait, que deve permanecer válido até que se certifique que o Iraque eliminou as armas de destruiçao em massa.
Desde o final de dezembro, avioes iraquianos e baterias antiaéreas vêm disparando contra caças norte-americanos e britânicos que patrulham as zonas de exclusao de vôos, estabelecidas após a guerra do Golfo Pérsico de 1991. Saddam declarou que desafiará essas regioes depois que caças americanos e britânicos bombardearam alvos militares no Iraque durante quatro dias, em meados de dezembro, quando os inspetores da ONU informaram que o Iraque os impedia de cumprir com seus trabalhos.
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