Uma comissão interna da Petrobras constatou que não houve vazamento de informações por parte de funcionários da companhia durante o processo de compra da Ipiranga. Segundo nota divulgada pela Petrobras na noite desta quinta-feira, a comissão foi constituída para apurar uma suposta ocorrência de indícios de uso de informação privilegiada apontada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Na nota, a companhia afirma que “não houve indícios que evidenciem que as operações de compra e venda de ações descritas pela CVM tenham partido de informações privilegiadas para um empregado da Petrobras”, que comprou ações do Grupo Ipiranga.

Para a Petrobras, o empregado teve "conduta omissiva por não ter comunicado aos seus superiores, na data da divulgação do fato relevante, suas negociações com ações do Grupo Ipiranga nos dias que antecederam à concretização do negócio, o que caracteriza inobservância do Código de Ética do Sistema Petrobras".

De acordo com a estatal brasileira, o funcionário deixou no dia 23 de março a função de gerente executivo da subsidiária da Petrobras Distribuidora. Em seguida, ele solicitou, ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), sua aposentadoria e pediu desligamento da Petrobras.