A fabricante de relógios Espaço Fechado, de Santo André, projeta crescer em torno de 20% em vendas neste ano, passando dos R$ 1,5 milhão de faturamento para R$ 1,8 milhão. Como parte da estratégia para obter essa expansão, a empresa inaugurou seu terceiro showroom, em Belo Horizonte, com investimento pequeno, de cerca de R$ 15 mil. O crescimento do faturamento também deve ser incrementado com a marca Sandy & Júnior, licenciada em dezembro último. Além de atuar sob contrato fornecendo para outras empresas, a companhia já tem loja na região e no Rio de Janeiro.

Fundada em 1994, a indústria comercializa itens de marca própria, com o nome Espaço Fechado, e fornece relógios para grifes como Arezzo, Lee, Iódice, Strutura e Side Play. Esses itens são vendidos nas lojas de moda, como complemento às roupas. “Seguem toda uma tendência, dentro da coleção de inverno, por exemplo, utilizam a cor ou o tecido que a grife está trabalhando. As mulheres acabam comprando o relógio como um acessório que combina com a roupa”, afirmou o diretor comercial da companhia, Alexandre Paschoallato.

Outra área de atuação é a fabricação de produtos especiais para eventos específicos, como novelas televisivas. A companhia também passou recentemente a importar dos Estados Unidos óculos de sol, que no momento passam por controle de qualidade para avaliação da lente, e recebem a marca. A idéia, segundo Paschoallato, também é a utilização do acessório como complemento da moda, “para compor o mix da vestimenta”, afirmou. O investimento na importação foi de R$ 60 mil.

Ainda segundo o empresário, a intenção é ampliar também em 20% a produção ao longo do ano para atender ao crescimento da demanda. Em relação à oscilação do câmbio, ele afirmou que está procurando negociar melhor a matéria-prima e reduzir o desperdício, para cortar custos. Por conta do crescimento, a empresa, que ainda é pequena mas sonha ser grande em breve, contratou mais quatro funcionários, e hoje tem 24.

Novo nicho – A partir de julho, a Espaço Fechado passará a produzir brindes. De acordo com Paschoallato, são itens de preço mais baixo e grande volume. “O promocional não é moda, é mais simples. Já temos estrutura pronta para isso, é só direcionar para esse nicho, que tem materiais mais baratos.”