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Comissão israelense se recusa a destituir o presidente
Por Da AFP
07/03/2007 | 14:30
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O processo de destituição iniciado no parlamento israelense contra o chefe de Estado, Moshé Katzav, a ponto de ser indiciado por estupro, obteve nesta quarta-feira um apoio insuficiente.

Durante a votação, sete deputados se pronunciaram a favor da destituição de Katzav, quatro contra e um se absteve. Outros seis parlamentares não puderam votar por não terem comparecido nas reuniões anteriores.

Para ser submetido ante a Câmara, o processo necessitava do apoio de 75% dos membros da comissão encarregada de assuntos parlamentares. Se a destituição tivesse sido votada por este grupo, seria necessário depois da aprovação de dois terços da Câmara, ou seja, 90 de 120 deputados, para ser adotada.

Em 2 de maio próximo Katzav deverá apresentar sua versão dos fatos ao promotor-geral do Estado, Menahem Mazuz, que quer acusá-lo de estupro e assédio sexual. O presidente israelense foi suspenso de suas funções no final de janeiro por um período de três meses, a pedido próprio, depois que o promotor anunciou sua intenção de processá-lo.

Katzav assegurou que se demitirá se Mazuz confirmar seu indiciamento, pelo qual poderá ser condenado a 16 anos de prisão.




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