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Convênio muda atendimento sem aviso
Isis Mastromano Correia
Especial para o Diário
07/07/2007 | 07:06
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Não bastasse toda dificuldade que o Mal de Parkinson impõe a mãe da aposentada Conceição Aparecida dos Santos, de Santo André, elas têm de percorrer diversos hospitais em busca de atendimento médico, mesmo tendo plano de saúde.

A dificuldade surgiu há pelo menos três meses, depois que o convênio da família, o Prima Saúde, deixou de atender nas unidades de Pronto Socorro da região.

“O grande problema é que não nos avisaram dessa mudança toda”, explica Conceição. “A gente só descobre que o convênio deixou de atender quando a gente chega no hospital”.

Com 77 anos, a mãe de Conceição tem problemas de locomoção e o hospital mais próximo indicado pelo convênio fica em São Mateus, na Capital. “Clínica de especialidades médicas ainda tem, o problema mesmo fica por conta do Pronto Socorro, muito necessário”, diz.

Outros membros da família também possuem convênio com a Prima Saúde e reclamam da falta de comunicação entre empresa e clientes. “Uma das vezes em que fui tirar satisfações, a atendente deu a entender que não era para reclamar, já que minha mãe paga uma mensalidade baixa”, conta.

A família tem o convênio a pelo menos 10 anos e o custo mensal do plano adquirido é de R$ 91,60.

Conceição conta que sempre é informada de que o atendimento na região logo será restabelecido. “Isso eles nos falam há meses e nunca acontece”, reclama. De acordo com o Procon-SP, nestas situações, a empresa tem obrigação de informar os consumidores da alteração de seus serviços.

Conceição pode também entrar com um processo por danos morais no Juizado Especial Civel, isso por conta dos transtornos de ter se locomovido junto com a mãe à hospitais que não estavam atendendo seu convênio.

Nos casos de diminuição da rede credenciada, a mensalidade deverá sofrer um abatimento no preço proporcional ao número de estabelecimentos reduzidos.




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