"Oitenta por cento da população deste país tem sangue negro, mas não nos foi concedido nenhum espaço neste Fórum e o único debate sobre a questão negra se realiza longe do centro de conferências. Fomos excluídos por um fórum que se diz solidário", explicou à André Martins, articulador do protesto.
Cerca de 500 representantes de entidades negras foram a Porto Alegre para participar do encontro que se opõe ao pensamento único neoliberal.
Neste domingo, um grupo invadiu a sala principal de conferências da Universidade Católica com as palavras de ordem "Brasil, África, América Central, a luta do negro é internacional".
Os organizadores negaram a tentativa de separar os negros. "Esperávamos três mil pessoas na Universidade onde se realizam as conferências, mas o número de participantes é superior a quatro mil; além disso, mais de 10 mil pessoas estão participando de atividades paralelas na cidade".
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