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Setor do petróleo criou mais de 245 mil vagas desde 2003
Por Leone Farias
Enviado a Brasília
08/11/2007 | 07:05
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Já foram gerados pela indústria do petróleo no Brasil (até junho deste ano) mais de 245 mil postos de trabalho desde 2003 – quando foi criado o Prominp (Programa de Mobilização Nacional da Indústria do Petróleo e Gás Natural).

Nesse período, a participação da indústria nacional nos investimentos do setor do petróleo e gás aumentou de 57% para 75% e as encomendas adicionais de bens e serviços feitos no País para atender o segmento foram de US$ 5,2 bilhões.

Esses dados foram divulgados nesta quarta-feira, como parte de um balanço feito durante o 5º Encontro Nacional do Prominp, em Brasília.

O programa ajudou a gerar empregos na medida em que estabeleceu uma série de ações – entre elas cursos de qualificação gratuitos a trabalhadores para suprir a carência de mão-de-obra nos fornecedores da Petrobras e também capacitação de empresas para atender altos padrões exigidos pelo setor.

Os cursos aos trabalhadores, estruturados sob o PNQP (Plano Nacional de Qualificação Profissional), têm o objetivo de capacitar cerca de 112 mil profissionais até o final de 2009. O plano tem como principal financiadora a Petrobras. A justificativa: ter no País mão-de-obra suficiente nas empresas ligadas ao segmento para ter condições de viabilizar os investimentos (US$ 97 bilhões) que a estatal programa fazer até 2012.

Majoritário - A estratégia da Petrobras de priorizar empresas nacionais como fornecedoras e financiar os cursos de formação profissional gratuita se insere em uma política de Estado, segundo o presidente Lula. Ele cita a importância da estatal para revitalizar, por exemplo, a indústria naval brasileira.

“A Petrobras é subordinada ao acionista majoritário que é o governo e acata a decisão de fazer navios em estaleiros brasileiros”, disse Lula.

O presidente acrescentou que a companhia poderia fazer os investimentos contratando do Exterior. “Poderia ser melhor para a empresa, mas não podemos pensar só na Petrobras fazendo bem para si mesma sem pensar no País”, afirmou.




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