O adeus de Robinho na Vila Belmiro provoca tanto interesse dos torcedores do Santos que os ingressos já estão esgotados para o jogo de domingo, às 18h10, contra o Figueirense. Os bilhetes acabaram quinta-feira, em apenas um dia de entrega ao público, nos postos de troca autorizados pela Nestlé, promotora de uma campanha no Campeonato Brasileiro. Agora, somente os sócios do clube poderão adquiri-los.

Já o volante Zé Elias decidiu reabrir o habitual tiroteio de críticas na direção dos árbitros. O mais recente alvo dos protestos é o gaúcho Leonardo Gaciba, acusado publicamente de prejudicar o Santos diante do Fluminense na derrota de quarta-feira, no Rio de Janeiro, pela Copa Sul-Americana. Além do pênalti cometido sobre Tuta, o ex-corintiano acredita que houve uma falta – ignorada pela arbitragem – em Giovanni dentro da área tricolor.

Zé Elias denunciou Gaciba de proteger exageradamente o meia Felipe. Segundo ele, o juiz recomendou explicitamente aos santistas que "nem encostassem no armador do Fluminense". Ele achou tudo isso muito estranho. "Como é que a gente vai marcar um adversário do nível do Felipe sem encostar nele? O cara (Felipe) tem talento e desequilibra", reconhece.

Domingo passado, alguns dirigentes e atletas do alvinegro reclamaram ostensivamente da atuação de Heber Roberto Lopes no empate (3 a 3) contra o Botafogo, também no Rio, pelo Campeonato Brasileiro. O paranaense teria se omitido num pênalti a favor do Santos no primeiro tempo e, no finzinho, usou pesos diferentes ao apontar uma falta máxima convertida pelo centroavante Alex Alves.

Enquanto isso, Gallo deu quinta-feira outra versão para a ausência de Basílio da lista de 25 inscritos encaminhada à Conmebol. O motivo, segundo ele, é "meramente técnico". Assim, o comandante contesta o médico Carlos Braga, que alegou "deficiência física" para mantê-lo de fora da Copa Sul-Americana.