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Santo André fala em regionalizar Reabilita

Equipamento de recapacitação de todo tipo de deficiência foi inaugurado na manhã de ontem

Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
29/09/2019 | 07:00
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Alex Cavanha/PMSA


O Centro Especializado em Reabilitação Padre Heitor de Carli, o Reabilita, inaugurado ontem no bairro Campestre, em Santo André, pode vir a ser referência regional na reabilitação dos quatro tipos de deficiência: físicas, intelectuais, visuais e auditivas. O equipamento, que é municipal, contou com R$ 12 milhões em investimentos e vai consumir cerca de R$ 1,2 milhão em custeio, sendo 60% bancados pela cidade e 40% pelo governo federal. A Secretaria de Saúde do município vai apresentar pleito ao governo do Estado para que haja participação financeira na manutenção do equipamento.

Segundo o prefeito Paulo Serra (PSDB), a ideia é que possam ser atendidas pessoas de outras cidades. “A gente vai estar aberto para isso, acredito que o Grande ABC tem que estar unido em torno dessa causa principalmente”, afirmou. Presente à inauguração, a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Celia Lobo, afirmou que o governo estadual “está de portas abertas para firmar parcerias com os municípios.”

“É muito simples a gente entender que reabilitação é a porta aberta para a inclusão. Nós precisamos incluir as pessoas”, afirmou Celia. “Esse centro é isso. As pessoas que passarão por aqui deixarão de ser ônus para o País e passam a ser bônus, contribuintes, consumidores, gente trabalhando e fazendo a sociedade vencer, para si e para o próximo”, concluiu.

O equipamento começou a ser construído em 2014, com previsão de entrega para 2015. Retomado em 2017, o imóvel ficou pronto em abril, mas uma obra no terreno vizinho causou danos à estrutura, que precisou ser reparada.

A partir de amanhã, serão atendidos pacientes em reabilitação física. Serão cerca de 8.000 atendimentos mensais. Ao longo dos próximos três meses, haverá abertura parcial de outros serviços, inclusive uma oficina de OPM (Órteses, Próteses e Meios auxiliares de locomoção) e o atendimento para deficientes visuais, auditivos e intelectuais. Com 100% da capacidade em funcionamento, devem ser atendidas 12 mil pessoas por mês. “Teremos condições de atender a todos andreenses que hoje são encaminhados para a Rede de Habilitação Lucy Montoro, em São Paulo”, explicou o secretário de Saúde, Márcio Chaves.

A administração estuda a contratação de uma OS (Organização Social) focada em atendimentos de reabilitação para atuar no equipamento.  




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