Cultura & Lazer Titulo Gastronomia
Querida pelos paulistas, pizza é celebrada hoje

Além das vendas in loco, donos de pizzarias comemoram vendas feitas por aplicativos

Por Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
10/07/2019 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Conhecida carinhosamente como ‘redonda’, a pizza, tão tradicional na Itália, onde situa-se a primeira pizzaria do mundo, a L’Antica Pizzeria Port’Alba, em Nápoles, que data de 1830, é muito querida entre os paulistas também. É tão importante por aqui que tem até um dia para ser celebrada: hoje. Comemora-se sempre dia 10 de julho, em celebração da data do encerramento do primeiro Festival da Pizza da Cidade de São Paulo, em 1985.

Se na Itália as opções giram em torno do que é tradicional, com queijo, manjericão, presunto e algumas outras possibilidades, no Brasil não há limites para criar. E pizza pode ser degustada no balcão, para matar a fome rapidamente, na mesa, junto de amigos e da família, e também em casa, claro. E hoje em dia, além dos pedidos por telefone, os restaurantes tem apostado nos aplicativos, o que dá conforto para o consumidor, que tem no smartphone cardápio, preços e até a possibilidade de pagar com cartão de crédito sem sair do sofá, se for o caso.

Segundo estudos da Associação de Pizzarias Unidas de São Paulo, são consumidos no Brasil cerca de 1 milhão de pizzas por dia e, deste total, mais da metade é somente no Estado de São Paulo. O levantamento diz ainda que o Brasil é o segundo país que mais consome pizza no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Gustavo Cardamoni, proprietário da Pizzaria Villare, com unidades em Santo André e São Bernardo, diz que o uso de aplicativo tem crescido entre seus clientes. “Hoje já passamos de 50% do faturamento com o que chamamos de on-line (plataformas Ifood e aplicativo próprio). Há pelo menos quatro meses estava na frente o Ifood, mas agora o nosso aplicativo próprio tem superado o número de pedidos.

“O uso da tecnologia, além de reduzir os gastos do empresário – já que diminui a quantidade de atendentes – também otimiza o trabalho da pizzaria. "Utilizamos um sistema integrado ao aplicativo. O pedido chega pronto, a gente só imprime e manda fazer”, explica. E quem compra por aplicativo tem vantagens. “Normalmente fazemos promoções por meio dele, até como forma de incentivo do cliente usar.”

E a crise econômica que tem tomado o País nos últimos anos não é vista por ele. Tanto que, durante o mês, Cardamoni vende cerca de 4.000 unidades, 700 por fim de semana. “Não senti a crise aqui, o mercado está muito bom. Até porque, quem passa por problemas financeiros, passa a sair menos e comprar pizza para comer em casa. Isso nos ajuda a vender mais.”

Em São Bernardo, uma das pizzarias mais tradicionais é a Montini. Está instalada no Rudge Ramos e em funcionamento desde 1986. O balcão, que serve pedaços de pizza, está sempre cheio.

Mas há ainda o salão e as entregas. Segundo Carlos Alberto Martins, proprietário do local, a chegada dos aplicativos para pedir comida ajudou muito os negócios. “Vejo que as pessoas dão preferência para pedir assim pela praticidade. Com o celular você consegue ver todas as informações do cardápio, não precisa ligar para ficar perguntando. É muito eficiente”, explica.

Ele diz que as vendas entre balcão, salão e entregas são iguais hoje em dia. Martins não soube afirmar quantas unidades vende por mês, mas garante que a mais pedida é de muçarela, seguida pela portuguesa. As pizzas, na casa, custam em média, no local, de R$ 46 a R$ 62.




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