Foram quase cinco horas de depoimento. Rocha Mattos, afastado das funções desde 7 de novembro, quando foi preso pela Polícia Federal, negou, categoricamente, ter recebido propina para absolver empresários, contrabandistas e doleiros.
Mattos definiu como "bravatas e brincadeiras" os diálogos gravados pela ex-mulher, a auditora do Tesouro Norma Regina Emílio Cunha, em que ele admite corrupção. O juiz federal chamou Norma de "paranóica". "Estou neste tribunal de exceção por conta do ciúme doentio dela."
Mentor – Denunciado pela Procuradoria da República como "grande mentor da quadrilha", Mattos chegou à corte por volta de 13h, num camburão preto da PF. Usando terno azul marinho e camisa clara, o réu não estava algemado. O juiz prisioneiro reclamou das condições do cárcere, na Custódia da PF, onde divide espaço com outros reclusos. Disse que é prerrogativa dele permanecer em "sala do Estado Maior".
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