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Juros e royalties fazem reservas caírem US$ 882 milhões em maio
Por Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
21/06/2005 | 17:19
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Mesmo com a emissão de US$ 500 milhões em títulos, as reservas internacionais do Brasil caíram US$ 882 milhões no mês passado. As principais causas foram o pagamento, em maio, de US$ 310 milhões para o FMI (Fundo Monetário Internacional), juros da dívida externa de US$ 177 milhões relativos a bônus e US$ 117 milhões com remuneração das reservas.

Mas o principal rombo nas reservas continua sendo os gastos de mais US$ 829 milhões em royalties — que são direitos autorais sobre invenções científicas — e licenças de marcas estrangeiras, transportes lá fora, viagens, aluguel de equipamentos.

As chamadas reservas externas são feitas em dólar pelo Tesouro Nacional para cumprir os pagamentos do país no exterior – tanto de dívida externa, quanto de importação. As reservas acabam sendo usadas por investidores internacionais como referência de segurança dos países.

No mês de abril, o Brasil tinha US$ 61,591 bilhões em reservas, que caíram para US$ 60,709 bilhões no mês passado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Banco Central. A captação de dólares no mês de maio foi feita pela emissão de US$ 500 milhões captados com o lançamento do bônus soberano Global-2019. Mas a entrada desse valor, não compensou as saídas.




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