Política Titulo Ribeirão Pires
Kiko descarta cobrança para acessar pontos turísticos
Por Raphael Rocha
27/10/2018 | 06:23
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Nario Barbosa/DGABC


O prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), assegurou que o plano que permite exploração comercial nos arredores de pontos turísticos da cidade não envolve cobrança de ingresso para acessar esses patrimônios. “Nosso projeto em nada se assemelha com o de São Paulo”, disse o socialista, ao Diário.

O chefe do Executivo detalhou que o projeto, em trâmite na Câmara, envolve abertura de colaboração do setor privado para manutenção dos diversos locais turísticos de Ribeirão, como Morro Santo Antônio, Mirante São José, Pedra do Elefante, Praça Matriz e até o Parque Milton Marinho.

“Nossa ideia é permitir a instalação de um ponto gastronômico nesses lugares, ou até mesmo venda de artesanato ou lembranças da cidade. O comerciante que vencer a licitação ficará responsável pelo cuidado do entorno, da limpeza, da segurança, da manutenção”, discorreu o prefeito. “Não haverá cobrança de entrada, isso é totalmente descartado”, emendou Kiko, lembrando do plano da prefeitura de São Paulo, ainda na gestão de João Doria (PSDB), de privatização de espaços públicos da Capital, com abertura de cobrança de acesso, como no Parque Ibirapuera.
Na visão do governo Kiko, essa alternativa reduz o custo público com a manutenção de áreas turísticas ao mesmo tempo que libera funcionários públicos hoje designados a essa função para atuar em outras localidades da cidade.

Ele exemplificou que um servidor antes destacado para cuidados de um parque poderá ser transferido para trabalhar na manutenção de uma avenida.
Segundo a Prefeitura, o serviço de zeladoria dos pontos turísticos está sob responsabilidade da Secretaria de

Serviços Urbanos e que a equipe é formada por oito profissionais, sendo que eles atuam na roçagem do mato, limpeza e pequenos reparos nos locais.

“Esse projeto trará vida ao lugar. A pessoa que for visitar determinado ponto turístico poderia comer um açaí, tomar um suco, comprar uma lembrancinha. E, ao mesmo tempo, esse comerciante daria seu retorno à cidade cuidando do ponto turístico”, argumentou Kiko.

A ideia do prefeito é ver o projeto de lei aprovado na Câmara até o fim do ano para que, no início de 2019, os processos licitatórios de quem poderá explorar as localizações estejam concluídos. “Há alguns pontos turísticos que contam com edificações que podem servir de comércio gastronômico. Em outros essa edificação precisaria ser feita”, estimou Kiko. “Evidentemente que haverá critérios de seleção das propostas. Por exemplo, de um concorrente oferecer internet, será uma vantagem.”

O texto estava na ordem do dia para votação na quinta-feira, na Câmara, mas houve pedido de adiamento. A estimativa é a de que conselho turístico local analise a proposta.




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