Palavra do Leitor Titulo
Pelo controle internacional de armas

Está-se realizando em Nova York, no período de 2 a 27 de julho, na sede da ONU...

Por Dgabc
18/07/2012 | 00:00
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Artigo

Está-se realizando em Nova York, no período de 2 a 27 de julho, na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), Conferência Diplomática de 193 países membros para debater e elaborar um Tratado de Comércio de Armas (ATT-Arms Trade Treaty). A Conferência Diplomática é resultado da iniciativa, na década de 1990, das organizações da sociedade civil que clamam pelo controle do comércio e do destino das armas, as quais contaram com o apoio e interesse de diversos governos e da ONU que na Assembleia Geral, em 2006, adotou a Resolução 61/89 e, então, iniciou os procedimentos necessários para o Tratado Multilateral. A partir daí, os Estados membros foram convidados a exararem as suas opiniões sobre a questão e o secretário-geral da ONU nomeou uma comissão de peritos para estudar o assunto, cujo relatório demonstrou adesão considerável dos países membros e das organizações da sociedade civil.

Um tratado internacional sobre o controle do mercado de armamentos é de fundamental importância para todos os países, em especial para o Brasil, que tem uma fronteira terrestre e marítima enormes, de mais de 23 mil quilômetros de extensão, que torna o nosso país vulnerável ao tráfico de armas. No entanto, as armas ilicitamente comercializadas partiram da produção legal de algum país e, por falta de controle, chegaram à clandestinidade. O tráfico de armas favorece os governos tiranos, o crime organizado, o tráfico de drogas e a violência em geral. E, além disso, prejudica o comércio legal e a nossa balança comercial, já que o Brasil tem esse tipo de indústria.

É lógico que sonhamos com um mundo sem armas. Todavia, dentro da atual realidade, ficaríamos felizes com um Tratado sobre o Comércio de Armas com eficácia e capacidade para acabar com o comércio clandestino e evitar que as armas cheguem às mãos de tiranos, de pessoas despreparadas para o seu manuseio e do crime organizado. E, assim, já que o banimento deste tipo de indústria e comércio são impossíveis, então se façam o controle do comércio e da produção, conscientizando a sociedade e responsabilizando a indústria de armamentos e os governos.

Vanderlei Siraque é deputado federal pelo PT.

Palavra do Leitor

Judas

A diretoria do Centro Recreativo e Esportivo Sete de Setembro quer esclarecer que não compartilhou com o ato levado a efeito nas dependências deste Clube no sábado, dia 7, quando candidato a prefeito de São Caetano ali compareceu de surpresa (dizemos de surpresa, pois não tínhamos conhecimento algum), a convite não sabemos de quem. Gostaríamos que ficasse registrado que esse procedimento não teve qualquer participação direta desta entidade, não foi o mesmo por nós convidado e nem recebido. Consideramos que esta conduta foi planejada por alguém que está agindo como Judas em nosso meio, devendo assim ser considerado. Desta forma, repudiamos de forma veemente a atitude colocada em prática, posto que não se encontra em harmonia com nossos procedimentos e não aceitamos estas atitudes isoladas.

Sérgio Gotuzo

Presidente em exercício

Aloprado

Depois de ficar estrategicamente escamoteado por oito anos, tentando apagar da memória do eleitorado o seu envolvimento no caso dos ‘aloprados', Hamilton Lacerda, ex-vereador de São Caetano, sutilmente reaparece no cenário político candidatando-se a vereador. Em entrevista, com ‘ar de moço bom', Lacerda afirmou que a cidade precisa voltar a ser atraente a novos empreendimentos e acompanhar o momento desenvolvimentista pelo qual o País passa. Pelo teor da entrevista, o cara realmente se escondeu de tudo e de todos, pois mostra desconhecer completamente a nova cidade em que se transformou São Caetano. Só resta esperar o resultado das urnas para saber se o povo são-caetanense tem boa memória e inteligência para julgar o famoso homem da mala preta.

Sergio Dias Nunes

São Caetano

Outra época

Em época passada, quando chegava a hora de eleger prefeito e vereadores, mormente na minha cidade, era preciso procurar o cidadão que se prontificasse a ser candidato. Aqueles que aceitavam, faziam-no com o intuito de trabalhar em prol de ajudar a cidade desenvolver-se em seus diversos setores, sem nada receberem em troca, a não ser o carinho dos munícipes. Agiam dessa maneira por serem filhos da cidade e a ela dedicavam uma parcela de suas horas a trabalhar como agradecimento pelo bom viver que a cidade lhes proporcionava. Mas, eram poucos os pretendentes. Hoje, não é mais necessário ir à procura de candidatos, eles aparacem em grande número. Aí então fica a pergunta: será que ainda hoje esses candidatos, sejam para prefeito ou vereador, também esperam ser eleitos para trabalharem em prol da cidade?

Américo Del Corto

Ribeirão Pires

Aposentadoria

Após décadas surge a possibilidade de lei de aposentadoria menos danosa aos trabalhadores. Resultado das lutas dos atuais aposentados, que amargaram prejuízos causados pelo fim do reajuste da equivalência do salário-mínimo. A aprovação da nova proposta no congresso nacional significa menos prejuízos aos futuros aposentados uma vez que, em determinadas situações, haverá aposentadoria integral. Os beneficiários da nova lei serão os futuros aposentados, como nossos filhos e netos.

Gercio Vidal

São Bernardo

Mensalão

Fartas evidências condenatórias, flagrantes, declarações públicas de envolvidos e até grande quantidade de dinheiro preso na cueca não foram suficientes para sensibilizar o ego dos ministros do STF no julgamento dos mensaleiros. Assim está sendo visto pela opinião pública: um desinteresse imenso em punir os possíveis culpados.

Benone Augusto de Paiva

Capital




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