Descrita como uma bela e vaidosa sereia, a orixá Iemanjá recebe no dia 2 de fevereiro, milhares de presentes entre bijuterias, flores e perfumes. As oferendas sao depositadas em 300 balaios que os pescadores da colônia de pesca do Rio Vermelho levam para o mar, no final da tarde. Ao longo do dia, as ruas próximas à praia ficam tomadas de barraquinhas de bebidas e comidas típicas ao som de muito samba até madrugada do dia seguinte.
Lenda - A origem da festa já se incorporou às lendas da cidade. O culto à orixá ganhou força entre os negros que sobreviviam como pescadores no litoral baiano.
Conta uma antiga lenda, que a festa do dia 2 nasceu quando Iemanjá caiu na rede de pesca do xaréu, no mar do Rio Vermelho. O pescador-chefe da colônia decidiu levar a orixá à capela do bairro, construída na primeira metade do século 19 (atualmente fechada) e obrigou-a a assistir à missa católica.
Humilhada, Iemanjá teria chorado durante todo o tempo. Após ser finalmente solta, a orixá fez sumir os peixes da regiao. É por causa disso que até hoje os pescadores oferecem presentes a Iemanjá para garantir uma rede cheia de peixes durante o ano todo.
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