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SP cresce 1,2% e contribui com mais de um terço do PIB
Do Diário OnLine
11/12/2003 | 13:40
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O Estado de São Paulo, apesar de crescer apenas 1,2% em 2001, deu a maior contribuição individual para o Produto Interno Bruto (PIB) do país naquele ano: 33,42%, ou R$ 400.629.000 milhões. Os dados sobre as riquezas geradas no Brasil constam nos resultados das Contas Regionais de 2001, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O PIB nacional cresceu 1,3% na ocasião.

Com tal expansão, São Paulo ganha, de longe, do segundo colocado nessa comparação, o Rio de Janeiro, que também cresceu 1,2% e contribuiu com 12,35% do PIB (R$ 148.033.000 milhões). Juntos, os Estados da região Sudeste respondem a 57,12% do PIB (R$ 684.730.000 milhões).

O IBGE ressaltou ainda que o PIB de São Paulo, em 1985, correspondia a 36,1% da soma das riquezas do país. Para a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Gilda Santiago, tal queda está relacionada com a redução do parque industrial paulista. A participação de São Paulo na indústria brasileira passou de 51,6%, em 1985, para 41,8%. “Além dos juros altos, houve também um deslocamento de indústrias para outros estados, com a guerra de incentivos fiscais”, explicou.

Ainda em relação à participação no PIB, sete estados vêm apresentando as maiores taxas desde o início da série, em 1985. São eles, por ordem decrescente que se mantém inalterada: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Santa Catarina.

Segundo as Contas Regionais de 2001, o ano de 2001 foi marcado pelo racionamento de energia elétrica, pelo bom desempenho dos principais produtos agrícolas e pela indústria ligada ao racionamento. O Estado do Mato Grosso do Sul, com taxa anual de crescimento de 8,1%, foi o que mais cresceu.

Também se destacaram Mato Grosso e Rondônia, com taxas em torno de 6,5%, Roraima e Amapá (aproximadamente 6%), além de Pará, Paraná, Acre, Goiás, Amazonas e Santa Catarina (com taxas entre 5% e 6%). A menor taxa foi registrada no Ceará (-1%), devido ao comportamento da indústria (-7%) e agropecuária (-13%) – foi o único valor negativo.

Agropecuária - Na região Sudeste, somente o Espírito Santo apresentou redução na agropecuária (-4%). Os outros Estados tiveram bom desempenho nessa atividade: em Minas Gerais, a agropecuária cresceu 4% e em São Paulo, 3,1%. O resultado favorável da agropecuária em geral é explicado pelo comportamento de alguns produtos agrícolas, principalmente soja e milho.

A soja teve crescimento em volume de 15,5% no ano e nos estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná e Mato Grosso o crescimento nessa produção foi de 45%, 25%, 20% e 9%, respectivamente. Dos grandes produtores, Goiás apresentou variação negativa (-1%). ( Paraná, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina). Apenas Minas gerais registrou queda na produção.




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