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Câmara de Mauá busca acelerar edital do novo plano de saúde

Servidores da Casa estão sem assistência médica particular desde julho de 2017 após problemas com antiga prestadora de serviço

Humberto Domiciano
do Diário do Grande ABC
19/01/2018 | 07:00
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A Câmara de Mauá prevê colocar na rua, em breve, novo edital para contratação de plano de saúde para os servidores, que estão sem o benefício desde julho de 2017. A previsão é que o novo contrato tenha valor de R$ 3 milhões ao ano.

Durante o ano passado, a gestão do presidente da Câmara, Admir Jacomussi (PRP), tentou contratar nova empresa, mas a licitação fracassou. Ao longo do processo, que teve início em setembro e encerrou-se em dezembro, foram apresentados recursos por empresas participantes que atrasaram o certame.

A comissão licitatória chegou a declarar inabilitadas todas as empresas participantes e posteriormente reabriu o processo licitatório, que terminou sem interessados aptos.

O edital anterior previa que a empresa contratada mantivesse o credenciamento de, no mínimo, três laboratórios e dois hospitais com unidade no município e, ainda, oferecer laboratórios no Grande ABC, Capital, Região Metropolitana e Baixada Santista.

Procurado pelo Diário, o Legislativo mauaense afirmou que está tentando agilizar a contratação de nova empresa. “Estamos trabalhando para regularizar a situação. Obedecendo as normas legais”, informou por meio de nota.

O contrato anterior, firmado com a Santa Casa de Misericórdia da cidade, tinha o valor de R$ 2,7 milhões e foi rescindido em julho do ano passado por Admir Jacomussi. O fato de a empresa não comprovar sua saúde financeira foi determinante para o cancelamento do acordo.

Em 2016, a companhia foi proibida pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) de comercializar planos de saúde por “anormalidades econômico-financeiras”.

PROBLEMAS
A Câmara tenta resolver imbróglio envolvendo o convênio médico do funcionalismo, que se arrasta desde 2015. O contrato vigente naquela época era justamente com a Santa Casa, mas não poderia ser mais prorrogado.

Após duas licitações fracassadas, o então presidente da Câmara, o vereador Marcelo Oliveira (PT), teve de reajustar em 20% o valor pago pela Câmara por beneficiário para conseguir destravar a contratação de novo plano – a quantia subiu de R$ 323 para R$ 385 por usuário.

Ainda naquela ocasião, o plano chegou a ser suspenso por falta de recursos e um novo acordo foi assinado, por R$ 1,8 milhão, em novembro de 2016.

Ao todo, são 459 beneficiários do plano de saúde. Desse total, 169 usuários são titulares e 282, dependentes. 




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