O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André marcou para os dias 11, 12 e 13 de setembro a eleição da nova diretoria da entidade, em litígio desde o ano passado por divergências internas.

Na visão do administrador judicial Marco Antonio Parisi Lauria, indicado pela Justiça para mediar o processo eleitoral da classe, o novo pleito não corre riscos de ser barrado judicialmente. “Estamos fazendo tudo para evitar qualquer contestação judicial. Concluímos o processo de checagem dos servidores aptos para votar, acabamos com as duplicidades e estabelecemos canais oficiais de comunicação”, explicou o interventor, que espera marcar nova reunião com o governo de Paulo Serra (PSDB).

Em setembro do ano passado, a disputa pelo comando da entidade sindical chegou a ter intensas discussões e até troca de agressões entre situação e oposição, protagonizadas pelos diretores Luciano Manoel do Nascimento e Carlos Alberto Pavan, representante legal da entidade na época.

A futura direção comandará o Sindserv até 2020 e cerca de 6.000 servidores poderão votar. Caso a nova diretoria não seja eleita no primeiro turno, nova votação deve ocorrer nos dias 28, 29 e 30 de setembro e se ainda for necessário, uma terceira sessão pode ser realizada, caso não seja atingido o quórum de 35%.

A escolha da nova cúpula do sindicato deve também intensificar as negociações da categoria com a Prefeitura de Santo André.

O governo tucano informou, por meio de nota, que vai garantir a reposição da inflação de 4,57% e apresentará cronograma de pagamento até o fim de agosto.

O Paço destacou ainda que a primeira parcela do 13º salário foi paga de forma antecipada no dia 30 de junho, conforme demanda encaminhada pelo sindicato.

Além disso, o valor da cesta básica terá um aumento de 15,57% a partir da data-base de 1° de abril de 2017.

A pauta do sindicato espera reajuste salarial de 15,57%, sendo 4,57% da inflação no período e mais 11% de perdas acumuladas.