Por meio de uma nota, divulgada à imprensa, o Pentágono justifica as liberações dizendo que os presos se tornam "de interesse adicional do ponto de vista de inteligência para os Estados Unidos, e de ele representar ou não um perigo para os Estados Unidos".
Um dos afegãos, antes de retornar ao seu país, falaram a jornalista na base militar dos EUA em Bagram, ao norte de Cabul. “Não sabíamos qual era o nosso crime”, disse um dos ex-prisioneiros, Lall Gul. “Eles apenas nos prenderam e nos levaram para a prisão de Guantánamo”, continuou. Outro ex-preso, que não quis ser identificado, contou: “éramos tratados tão mal que não consigo achar palavras para explicar isso. A tortura psicológica era pior do que a física”, disse.
Atualmente, 610 "combatentes inimigos" estão presos em Guantánamo.
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