Paraguai ou Venezuela? Ambos medem forças às 21h45 de hoje, em Mendoza, na penúltima batalha rumo à finalíssima da Copa América. O zagueiro Darío Verón tem a receita paraguaia para mandar o surpreendente adversário para casa. Na teoria, segundo ele, tudo parece muito simples. "Basta que a gente mostre um futebol quase perfeito. Conhecemos a força deles e não podemos nos descuidar. Estamos a um passo. É preciso correr muito", sugere.

O argentino Lucas Barrio (naturalizado) prevê dificuldades. Na opinião do artilheiro, a Venezuela irá exigir demais. "Bastaria ver a campanha deles. É uma equipe forte, mas podemos até superá-la. A vitória sobre o Brasil nos deu a necessária confiança", lembra o bom goleador que defende o time alemão do Borussia Dortmund.

DESFALQUE

O lateral-esquerdo Aureliano Torres ficará de fora. O ala não se recuperou da contratura muscular na parte posterior da coxa direita. Elvis Marecos é a primeira opção para substituí-lo. Menos mal para o técnico Gerardo Martino, que confirmou a presença do atacante Roque Santa Cruz, a principal estrela do elenco, que não pôde atuar diante do Brasil. Agora, ele já se livrou da lesão na perna direita. Assim, Valdez perde a vaga na frente.

VENEZUELA

Pra o técnico Cesar Farías, a performance da equipe venezuelana justifica tanta confiança depositada pela torcida de seu país.

"Temos o ataque mais positivo e mantemos a invencibilidade. Conseguimos estabelecer alguns registros históricos", exemplifica o polêmico treinador, alvo das ameaças de Mano Menezes pelas ofensas do rival a Neymar no empate contra os brasileiros. Farías avisou que a estratégia dos venezuelanos estará baseada no equilíbrio.