Entre adiamentos e expectativa, The Last Guardian (Gendesing, R$ 189,90, em média) finalmente está disponibilizado nas lojas. O game de origem japonesa estava inicialmente prometido para chegar para o PlayStation 3 em 2011, mas série de complicações – de desenvolvimento e mercadológicas – acabou por fazer dele quase uma lenda moderna. Agora exclusivo para o PlayStation 4, o título fechou a temporada passada como um dos melhores da atual geração de consoles – apesar de parte do público achá-lo pouco divertido.

É importante lembrar que o jogo tem o DNA de outros também realizados pela mesma produtora: ICO (2001) e o elogiado Shadow of The Colossus (2005), ambos para o PlayStation 2. A estética e o estilo lembram muito os ‘irmãos’, mas a história e a dinâmica são diferentes.

A trama gira em torno da amizade entre um menino (player) e Trico, como é conhecido seu gigantesco bicho de estimação único por mesclar características de diferentes animais, como cachorro, macaco e aves. Todo o game leva em conta a interação dos personagens, com a criatura pegando confiança no garoto e o jovem lhe ensinando ações, com a inteligência artificial sendo colocada à prova a todo o momento.

Se a ação de Shadow of The Colossus ainda é citada pelos fãs, esse atrativo é deixado de lado em The Last Guardian, cujo grande objetivo é a exploração. Pode ser que o clima poético não agrade os impacientes.