A emenda foi apresentada pelo PSOL, que alegou que no acordo de culpa, o réu abre mão da exigência de produção de provas para sua defesa. "A pessoa confessa o crime, não tem processo na Justiça. Se economiza o processo", disse o ex-presidente da comissão especial, deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA). Ele alegou que a medida ajudava a desobstruir a Justiça.
"Não é possível que o Parlamento tenha uma noite de fúria e destrua o que é bom. Não tem nada de errado no acordo de culpa", pregou Lorenzoni. Em diversas situações, o relator foi hostilizado no plenário e, nos discursos, os parlamentares não esconderam a insatisfação com o parecer de Lorenzoni. (Daiene Cardoso e Isadora Peron)
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