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População comemora fim de benefício a vereadores
Roney Domingos
Do Diário do Grande ABC
05/07/2005 | 08:18
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Lideranças sindicais e ativistas políticos de esquerda comemoram a decisão judicial que obriga 21 vereadores de Mauá a devolver R$ 1.350 mensais recebidos indevidamente a título de auxílio-moradia desde 2003. A decisão da 3ª Vara Cível atende ao pleito da advogada Sílvia Regina Clemente e de um grupo de professores. A manifestação será realizada nesta terça-feira em frente à praça 22 de Novembro, a partir das 14h. De lá, os ativistas seguirão em passeata até a Câmara de Mauá.

Pastoral da Juventude, do Instituto Che Guevara e dos núcleos Rotação e Rosas Negras apóiam a manifestação. "Defendemos que o dinheiro seja transformado em fundo social de moradia popular. Foi uma vitória na Justiça que pode ter recurso. Eles podem recorrer, mas vai ser vergonhoso", disse Alfonso Klein, que foi secretário de Administração e de Bem Estar Social durante a gestão Oswaldo Dias (PT). A verba que pode retornar aos cofres públicos é estimada em R$ 500 mil.

Auxílio-moradia é um mecanismo que funciona na Câmara dos Deputados e na Assembléia Legislativa destinado a deputados estaduais e federais que moram longe do local de trabalho. O auxílio foi incorporado aos salários dos parlamentares. Embora vereadores morem na mesma cidade em que trabalham, ganharam o direito de atrelar seus salários a 60% do que ganha o deputado estadual (inclusive o auxílio-moradia).




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