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'Anjos da guarda' apóiam Picerni
Por Edélcio Cândido
Do Diário do Grande ABC
19/01/2001 | 00:22
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O megaempresário Sílvio Santos, do SBT, talvez não fizesse tanto sucesso se não tivesse suporte humano à altura para assessorá-lo. A tese se aplica ao técnico Jair Picerni, 55 anos, do São Caetano, que jamais se vê desamparado à frente de um elenco-operário. Entre treinos, concentrações e jogos, Picerni conversa, agiliza, supera desafios diariamente com seu “exército particular” formado por 15 parceiros.

São cérebros de funcionários e diretores que de mãos dadas não o abandonam em nenhum instante. Eles resolvem os problemas – dos atletas – antes que cheguem ao treinador. “A mulher do Aílton, que está grávida, necessita de todo o nosso apoio. Não posso deixar o atleta preocupado com ela nos treinos. Nada falta à sua mulher”, explicava, nos primeiros dias do ano, o diretor de Futebol, Genivaldo Leal, que vive 24 horas à disposição do clube. E tudo não pára por aí: “O elenco viaja de avião, chega e sai do hotel sem ter o menor problema. Resolvemos tudo. Local de treino, ônibus, etc”, completa o supervisor, Carlos Eiki Baptista.

Com tantos parceiros, Jair Picerni se vê bem mais à vontade. “Time de futebol é uma empresa. Cada um no seu setor, no seu trabalho. Não preciso cobrar ninguém, mas se necessitar eu cobro na cara dura”, declara o treinador, nascido no bairro da Barra Funda, em São Paulo.

No dia-a-dia, o assessor direto de Picerni é seu velho amigo, o assistente Jair Squarizzi, 52 anos. Eles estão juntos há 15 anos. “Só não trabalhei com o Picerni na primeira fase de sua carreira, no Santo André”, lembra o xará do treinador, sempre com uma prancheta e uma caneta na mão.

Além de Squarizzi, o treinador reúne-se diariamente com os preparadores físicos Flávio de Oliveira e Reinaldo Alves, que já estavam no clube nos tempos do técnico Roberval Davino. Roberto Sagrillo faz a sua parte no treinamentos de goleiros e auxilia o técnico nos treinos táticos.

Por perto estão sempre o médico Paulo Forte, ex-América de Rio Preto, os massagistas Itamar e João Carlos, que são irmãos, que vieram do Olímpia, de Olímpia. “A cada treino, no calor, são consumidos 400 copos de água em dois períodos. Temos de preparar tudo”, lembra Itamar. No Departamento Médico, o fisiologista Luiz César Martins e o fisioterapeuta Roberto França da Silva trabalham em conjunto com Paulo Forte.

Como se não bastassem, os roupeiros José Carlos e Ademílson, além da secretária Telma Ribeiro e o assessor de imprensa, Primo Ribeiro, completam o esquema da comissão de frente no auxílio direto a Picerni. A cada jogo, quando entra em campo, o treinador nunca está só. Os parceiros estão de olho no comandante, que ganha tranqüilidade para trabalhar.




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