A entidade brasileira é anfitriã do evento e a expectativa é de que os participantes saiam com resoluções que envolvem o papel dos professores na sociedade, as soluções para o financiamento da educação nos países pobres e em desenvolvimento, e a adesão dos educadores a campanhas mundiais como a de combate ao trabalho infantil.
“Achamos que a educação tem uma função de assegurar a cidadania, mas também pode e deve definir um projeto de desenvolvimento harmônico com inclusão social”, ressaltou a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Juçara Vieira, em entrevista à Agência Brasil. A Internacional da Educação reúne atualmente 29 milhões de professores.
Segundo a presidente da CNTE, a intenção de formular diretrizes para um código de ética dos professores será um desafio. Pesquisa recente da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) revelou que quase 60% dos professores ouvidos declararam ser inadmissível que uma pessoa tenha experiências homossexuais e 21% disseram não desejar ter homossexuais como vizinhos. “Professores devem ter uma postura mais democrática. Não se pode discriminar alguém em função da sua opção sexual”, destaca.
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