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Beleza Pura levanta foliões em Santo André
Por Bruna Gonçalves
Willian Novaes
07/03/2011 | 07:00
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A escola Beleza Pura foi à única a empolgar a torcida no primeiro dia de Carnaval em Santo André. As demais agremiações dos grupos Aspirante, Pleiteante e Grupo 2 fizeram desfiles sem grandes emoções.

Apenas a última agremiação a desfilar, a Acadêmicos do Centreville, trouxe euforia contagiante. Porém, as arquibancadas estavam vazias. Cerca de cem pessoas assistiram à apresentação, que começou às 6h05 com mais de 2h30 de atraso. Os espectadores não foram os únicos a desistir; parte dos integrantes também voltou para casa sem entrar no sambódromo.

A primeira noite da Folia registrou público abaixo do esperado pela Prefeitura de Santo André. Segundo a Polícia Militar, cerca de 7.000 pessoas compareceram ao Espaço Pirelli. A chuva e o frio espantou os foliões.

Ainda com garoa fraca, por volta das 20h30, a aspirante União do Morro entrou na avenida montada no Espaço Pirelli, com 1h30 de atraso. Sem dar explicações, os 60 integrantes demoraram a chegar ao sambódromo. Destaque para a madrinha de bateria Ana Lucia Duarte, 25, que conseguiu animar as poucas pessoas que prestigiavam a agremiação.

O melhor desfile da noite foi o da escola Beleza Pura, com dez alas bem produzidas, três carros glamorosos. O enredo ‘África de Todos Nós', empolgou. Um dos pontos fortes foi o entrosamento entre os componentes.

A Acadêmicos do Centreville também trouxe três alegorias, fantasias bem trabalhadas e disposição dos componentes. Mas o atraso foi o grande adversário. Segundo o diretor de Harmonia, Eugênio Santos, mais de 100 integrantes foram embora. "Trouxemos um carnaval bonito, mas infelizmente aconteceu, agora é só esperar o resultado", conta Santos.

As demais agremiações demonstraram em suas fantasias e carros alegóricos a falta de recursos. O caso mais emblemático foi o da pleiteante Império do Parque Novo Oratório. "Falta estrutura. Mas, mesmo assim, não desistimos", comentou o presidente-fundador Sergio Ricardo Alfonso, que gastou R$ 18 mil para confeccionar o desfile.Da Prefeitura, só recebeu R$ 9.500.

Mesmo cantando sambas-enredo fáceis, que contagiam os foliões, as escolas Palmares e Oásis da Vila não empolgaram. Pantera Negra e Leões do Vale optaram por enredos mais criativos, mas as fantasias e os carros alegóricos exibidos ficaram aquém do esperado. A primeira defendeu enredo dobre o mundo das diversões; a segunda, falou sobre tintas.

ASA BRANCA - A pleiteante Asa Branca surpreendeu pelo desempenho da bateria, ‘nervosa', comandada pelo Mestre Joaquim, com 60 integrantes afinados. Na frente dos ritmistas vieram a rainha Bianca Cavalcante, 14 anos, e a sua mãe, Branca, 34, como destaque. A comissão de frente, formada por homens das cavernas, encantou o público. A escola, que contou a história do pão, é forte candidata a subir ao Grupo 2.




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