Política Titulo Em 2016
Maranhão e Claudinho divulgam gastos menores em 2016

Prefeito de Rio Grande despende 6,36% a menos; petista vislumbra campanha reduzida em 62,9%

Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
07/08/2016 | 07:00
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André Henriques 2/5/16


Principais nomes na corrida eleitoral em Rio Grande da Serra, o prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) e o ex-vereador Claudinho da Geladeira (PT) informaram à Justiça Eleitoral que vão utilizar o teto de gastos divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas o valor já é menor do que o utilizado por ambos na concorrência de 2012, quando os dois protagonizaram a disputa. Apenas eles tiveram nomes registrados no site do TSE.

Tanto o tucano quanto o petista divulgaram que suas campanhas usarão até R$ 221.840,99. Na comparação com 2012, Maranhão vai reduzir em 6,36% a quantia no projeto eleitoral – à época o então candidato do PSDB desembolsou R$ 236.926,41, segundo a prestação de contas publicada no TSE. A empreitada de Claudinho vai cair 62,97% – há quatro anos, as despesas somaram R$ 599.179,58.

Para esta eleição, com a minirreforma eleitoral, o TSE mudou o sistema de captação e utilização de dinheiro na corrida política. O cálculo de gastos foi feito justamente com base na prestação de contas da eleição anterior – 70% do projeto eleitoral mais caro.

Rio Grande da Serra é a cidade com menor poder de investimento eleitoral. São quatro candidatos registrados e que, no máximo, poderão utilizar R$ 887,4 mil. Além de Maranhão e Claudinho, serão postulantes os vereadores Edvaldo Guerra (PMDB) e Cleson Alves (PMB). Cada candidato a vereador terá direito a utilizar até R$ 15.468,51.

BENS DECLARADOS
Maranhão e Claudinho também divulgaram os bens à Justiça Eleitoral. O prefeito de Rio Grande, que em 2012 havia dito ter posses no valor de R$ 750 mil, agora afirmou possuir R$ 1,24 milhão – alta de 65% em quatro anos.

Já Claudinho declarou pequena redução de seu patrimônio. Em 2012, ele havia informado que tinha R$ 120 mil em bens. Agora são R$ 117,1 mil. O valor é 2,4% menor. Há quatro anos o petista não tem cargo público remunerado, quando deixou a Câmara de Rio Grande da Serra com aspirações maiores na política municipal. Neste período, Claudinho atuou como coordenador regional do PT.

Maranhão manteve a vice, Marilza de Oliveira (PSD), enquanto Claudinho trocou: saiu Cida Santos e ingressou Mauro da Autoescola (PTB). 




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