O autônomo espera reunir um grande número de crianças para a tradicional malhação de Judas. “Mas também, se ninguém resolver aparecer, eu mesmo ‘taco’ fogo nele quando der meio-dia”, disse.
Ferreira monta o boneco todo ano, desde 1963, quando morava em uma casa na Coronel Fernando Prestes, onde nesta segunda-feira está instalado um hotel. Na época, a rua era de paralelepípedos e a malhação do Judas atraía um grande número de crianças das redondezas. “Hoje em dia pouca gente dá valor à tradição”, disse o autônomo.
Tradição que, por sinal, pode ser considerada uma das marcas do quarteirão onde o Judas de Ferreira espera sentado pela morte – o boneco é montado todo ano em frente à uma das lojas mais antigas da cidade, que comercializa roupas e outros produtos relacionados à música sertaneja, como botas, jaquetas e cremes para crina de cavalos. Está instalada no local desde 1901.
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