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Desemprego atingiu 2,5 milhões de pessoas em fevereiro
Do Diário OnLine
25/03/2004 | 10:20
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O índice de desemprego em fevereiro ficou em 12% no país, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa de desocupação havia ficado em 11,7% em janeiro e em 11,6% no mesmo mês no ano passado.

No total, 2,5 milhões de pessoas estavam procurando emprego no mês passado nas seis regiões pesquisadas pelo IBGE, sendo que 48,5% apenas na região metropolitana de São Paulo. Já o número de desocupados cresceu 3,3% em relação a janeiro e 5,7% em relação a fevereiro de 2003.

O rendimento médio real do trabalhador cresceu 0,5% em relação a janeiro, mas caiu 5,7% ante o mesmo mês em 2003. Houve aumento em Salvador (0,8%), Rio de Janeiro (1,1%) e São Paulo (1,9%), mas as restantes apresentaram queda: Recife (-4,2%), Belo Horizonte (-1,2%) e Porto Alegre (-4,2%). O salário médio situou-se em R$ 857,70, o equivalente a 3,5 salários mínimos.

Do total de desocupados segundo a pesquisa, 57,1% são mulheres e 42,9% são homens. Quanto ao tempo de procura, 46,4% estavam procurando trabalho por um período superior a 31 dias e inferior a 6 meses. Os jovens com menos de 24 anos representaram 45,8%, enquanto os que procuravam seu primeiro emprego totalizaram 19,4%.

Entre as regiões, a taxa de desocupados em fevereiro, na comparação com janeiro, apresentou queda em Recife (-1,1%), Belo Horizonte (-1,9%) e Rio de Janeiro (-0,8%). Houve aumento em Salvador (5,8%), São Paulo (5,4%) e Porto Alegre (9,7%).

Já o total de pessoas ocupadas não apresentou variação de janeiro para fevereiro deste ano, mas, na comparação com fevereiro do ano passado, aumentou 1,5%. Entre os empregados, 39,6% têm carteira de trabalho assinada no setor privado; 15,4% trabalham sem carteira no setor privado; e 20,8% por conta própria.

Setores - A população com emprego está distribuída na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (17,5%); construção civil (7,7%); comércio (20,0%); serviços ligados a empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (13,3%); serviços domésticos (7,6%); e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais), com 17,3%.




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