Vereador reluta em apoiar prefeito e defende aliança com Vaguinho
Primo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), secretário de Educação e vereador licenciado, Marcos Michels foi conduzido à presidência da comissão provisória do PSB diademense com objetivo de colocar fim à novela sobre o posicionamento do partido na eleição de outubro.
Desde o pleito de 2014, quando a cúpula do PSB não endossou candidaturas patrocinadas por Lauro a deputado, se debate qual rumo adotado pelos socialistas. A legenda chegou a anunciar candidatura própria, depois recuou e disse que iria ficar com Lauro. Na sequência, mudou de ideia e cogitou apoiar o vereador Vaguinho do Conselho, pré-candidato a prefeito pelo PRB e ex-socialista. A direção estadual decidiu intervir na comissão provisória, destituiu o então presidente Manoel José da Silva, o Adelson, e passou a centralizar as discussões sobre a trilha partidária.
Na semana passada, Marcos Michels se reuniu com o deputado estadual Caio França, filho do vice-governador de São Paulo e presidente paulista do PSB, Márcio França, para bater o martelo. Junto com ele, outros 12 pré-candidatos a vereador chegam à legenda, entre eles o secretário de Esportes, Antônio Marcos Ferreira, o Marquinhos da Liga, e o ex-prefeiturável Edvan Rodrigues de Souza, o Buiú (ex-PMN).
Segundo Marcos, o objetivo é “fortalecer a chapa de reeleição do prefeito Lauro Michels e acabar com a indefinição”. “O PSB é partido grande, já teve prefeito (Gilson Menezes, entre 1997 e 2000).”
De acordo com o novo dirigente, há dois objetivos neste primeiro momento: convencer o vereador Célio Boi (PSB) a engrossar o projeto de reeleição de Lauro e construir relação com o deputado federal Alex Manente, de saída do PPS e rumo ao PSB. “O Boi é bem-vindo ao projeto, vamos conversar, mas ele tem de entender que terá de apoiar o prefeito. Sobre o Alex, vamos buscar o diálogo, compor com o grupo (Alex tem como fiel escudeiro em Diadema o secretário de Transportes, José Carlos Gonçalves, atualmente na presidência do PPS).”
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