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Palavra do leitor 
A festa mais popular do Brasil começou. Foliões já estão na rua. No último fim de semana, tivemos pela cidade dois blocos tradicionais levando ritmo e alegria às ruas do Centro. Beco do Conforto e Maloca do Barbosa mostraram mais uma vez a vitalidade dessa manifestação cultural, que atravessa décadas no Grande ABC. Este é o Carnaval de resistência, de respeito à tradição, porque, apesar da falta de recursos, não dá para deixar de fazer a mais popular das festas.
Nas primeiras décadas do século 20, o Carnaval de Santo André acontecia nos salões, com bailes nos tradicionais clubes, e, na rua, a Folia ficava a cargo dos corsos (passeatas carnavalescas de automóveis enfeitados). Na Vila de Paranapiacaba, a festa acontecia no Clube União Lyra Serrano. A evolução dos diversos blocos carnavalescos das décadas de 1950 e 1960 para as escolas de samba que hoje desfilam na Avenida Firestone mostra que não existe apenas uma forma de curtir a festa que é do povo, feita pelo povo. Ao longo do tempo, o Carnaval se reinventa, buscando vitalidade. Nos últimos anos, vemos no País a retomada da força dos blocos carnavalescos, e em Santo André ocorre movimento parecido. Vemos nas ruas a alegria do Carnaval, o direito à cidade é exercido com a ocupação cultural de seus espaços públicos.
No entorno do Carnaval, o dinheiro movimentado aquece a economia local e gera emprego e renda para milhares de pessoas. Ativa cadeia produtiva de bares, restaurantes, hotéis, fornecedores, comércio. Há aumento de consumo relacionado à festa. Esse aspecto não pode ser ignorado. O desafio para o próximo período é manter o caráter democrático da Folia e, ao mesmo, tempo estimular a economia vinculada à festa de Momo.
Outro aspecto a ser considerado é a construção de agenda regional para o Carnaval, aproveitando o que de melhor cada uma das sete cidades do Grande ABC tem a oferecer. Sinergia que poderá gerar integração dos foliões e melhor uso dos recursos públicos destinados aos diversos eventos desse período. Devemos buscar ampliar a integração que já ocorre hoje entre escolas de samba e blocos da região. Para os foliões, não existem fronteiras. Essa integração pode potencializar as diversas manifestações culturais das nossas cidades. Nosso desejo é que essa integração ocorra não só para o Carnaval. Pois juntos ampliamos o alcance da rica produção cultural da nossa região.
Nos próximos dias, quem ‘não dança, segura a criança’, pois não faltará oportunidade para brincar o Carnaval. Tem festa na Avenida Firestone, na Vila de Paranapiacaba, tem Carnaval no Grande ABC. Consulte a Agenda da Cidade e ocupe as ruas. Com responsabilidade e alegria vamos fazer grande festa. O Carnaval é do povo, a cidade é nossa!
Tiago Nogueira é secretário de Cultura e Turismo de Santo André.
Palavra do leitor
Faria Lima
Gostaria de ressaltar o caso da Avenida Faria Lima, em São Bernardo. As pessoas investem dinheiro na compra de espaço comercial justamente por causa de ponto de ônibus que existia na mesma avenida esquina com a Rua Djalma Dutra, e agora veem seus rendimentos caírem pela metade. Motivo: a Prefeitura esburacou a Faria Lima, estreitando a via para não travar o trânsito e mudou o ponto, colocando-o uma quadra à frente. Se a obra tinha que ser feita é outra história. Acontece que tudo está abandonado há seis meses, inclusive a Alameda Glória. O que se pede é que se não tem condição de continuar a obra, que sejam tampados os buracos, façam recapeamento e parem de infernizar a vida das pessoas.
Nelson Mendes
São Bernardo
Apoio
A presidente Dilma Rousseff, do PT, está desesperada pedindo apoio a todos para que aprovem a volta da CPMF. Só que para financiar porto em Cuba ela não pediu apoio de ninguém. E agora será que o PT vai vencer de novo aprovando a CPMF?
Carlos Alberto Lopes
São Bernardo
Fumaça e fogo
O delegado Marlon Cajado, da Polícia Federal, declarou em respostas aos advogados dos envolvidos na Operação Zelotes que precisa investigar se outras pessoas não estariam ‘vendendo fumaça’. Prudente a declaração do delegado Marlon, mas convém lembrar que ‘onde há fumaça, há fogo’ e, nesse caso específico, muitos já queimaram as mãos.
Claudio Juchem
Capital
Apocalipse do PT!
Graças aos relatos e a documentos fornecidos pelos delatores, em troca de liberdade temporária ou redução de pena, os integrantes da força-tarefa da Lava Jato conseguiram mapear o Petrolão e avançar para o desenvolvimento de outros esquemas de corrupção. Isso ocorreu no caso dos dirigentes da construtora Camargo Corrêa. Com a delação, eles passaram a prisão domiciliar. Em troca, falaram à Justiça o que sabem. E falaram muito. O partido de Lula ainda governa o País porque o Brasil é uma mãe. A batida da Polícia Federal no escritório da empresa de um dos filhos de Lula confirma, independentemente do que ficar provado, a revelação do quarto cavaleiro do ‘Apocalipse petista’. Não perca: o primeiro cavaleiro veio montado no Mensalão; o segundo, no Petrolão; o terceiro veio pedalando sobre as contas fiscais; e o quarto cavaleiro vem comprovar que o endereço do ‘Apocalipse’ é o Palácio do Planalto, já que os quatro megaescândalos têm suas nascentes na sede do governo do PT.
Francisco Emidio Carneiro
São Bernardo
Carnaval
Tem gente que vai passar o Carnaval em São Bernardo, no seu ‘Meu apartamento, Minha Vida’. Que pobreza! Digo, tristeza!
Tania Tavares
Capital
Sumiram...
Tenho notado no cenário político brasileiro que o ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e até os políticos caciques do partido do governo vêm se escondendo, evitando aparições públicas em todos os cantos do Brasil, com medos de vaias e hostilizações. Por quê? O nosso povo é selvagem e não tem a suficiente educação numa postura civilizada? É interessante! Com o exemplar juiz Sérgio Moro e sua competente equipe, juntamente com o deputado Jair Bolsonaro, que são massacrados pelos petistas, acontece o contrário: são aplaudidos e recebidos com muito carinho em todos os lugares onde aparecem. Os brasileiros aprenderam a dar valor a quem merece e evitar enganações?
Benone Augustro de Paiva
Capital
Resposta
Em resposta à carta do leitor Elcio Carvalho (Sem dinheiro, dia 3), o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC esclarece que as cidades do Grande ABC iniciaram ações regionais de combate ao mosquito da dengue em setembro do ano passado e contam com plano de contingência contra o Aedes aegypti desde o fim de 2015. Cabe às cidades dar assistência aos doentes e coletar exames, além de realizar ações de conscientização, enquanto cabe ao Estado realizar os testes para que as cidades direcionem equipes de Saúde às áreas com maior incidência de casos confirmados da doença. Os municípios estão realizando o seu papel dentro desse acordo e aguardam os resultados das sorologias para melhor planejar suas ações.
Consórcio Intermunicipal do Grande ABC
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