O deslocamento começou na noite desta quarta, e está demorando porque houve problemas em alguns dos ônibus (pneu furado e falha mecânica) usados no transporte.
O Exército, que estava na fazenda, também começou a deixar o local, mas a propriedade continua vigiada.
Os líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) estao preocupados com a possibilidade de "que o Governo empurre com a barriga" o atendimento da pauta de suas reivindicaçoes, cujo principal ponto é a liberaçao imediata de crédito agrícola excepcional de R$ 2.000 por família assentada, para dar início ao plantio da safra de verao.
Um dos diretores do MST na regiao do Distrito Federal e entorno, Valmir de Oliveira, cobrou nesta quinta a antecipaçao da reuniao entre o Governo e o movimento, intermediada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), marcada para segunda-feira.
Para ele, a demora em realizar a reuniao já é "uma demonstraçao de que o Governo está empurrando com a barriga". Oliveira disse que, apesar do cansaço dos sem-terra, o grupo deverá permanecer alojado em Buritis até as reivindicaçoes do movimento serem atendidas. "Sem recurso, nao adianta estar em cima da terras", afirmou ele.
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