Leucorreia: Quando esse fluxo vaginal torna-se anormal, com coceira e irritação no órgão genital feminino ou na vulva, com coloração branca ou amarelo-esverdeada, às vezes apresentando odor desagradável, pode ser causado por diversas etiologias é chamada de leucorreia.
A mulher produz uma secreção vaginal chamada de muco cervical que muda a sua consistência no decorrer do mês, de acordo com a fase do ciclo menstrual, com aspecto incolor, inodoro e não causa coceira.
Quando esse fluxo vaginal torna-se anormal, com coceira e irritação no órgão genital feminino ou na vulva, com coloração branca ou amarelo-esverdeada, às vezes apresentando odor desagradável, pode ser causado por diversas etiologias é chamada de leucorreia.
As infecções vaginais são comuns em mulheres, principalmente nas que têm vida sexual ativa, sendo as mais comuns: candidíase, tricomoníase, gonococos, clamídia, herpes vírus, HPV, entre outros.
Na infância, as vulvovaginites inespecíficas são mais comuns, causadas pela maneira incorreta de realizar a higiene após as evacuações, pela imaturidade hormonal e por quadros alérgicos ao sabonete ou ao tecido das calcinhas.
Nas mulheres menopausadas, em razão da diminuição da produção de estrogênios, inicia-se um processo de atrofia do epitélio, tornando-o suscetível às agressões externas e infecções.
A vaginite é a doença ginecológica mais frequentemente, atingindo cerca de 30% das mulheres pelo menos uma vez na vida.
Fatores de risco:
- Inflamação de partes do aparelho reprodutor feminino;
- Presença de fungos, protozoários e bactérias;
- HPV ou herpes vírus;
- Quadros alérgico;
- Uso de certos antibióticos, hormônios ou medicamentos;
- Relação sexual com lubrificação inadequada;
- Hábitos de higiene;
- Processos neoplásicos;
- Roupas íntimas sintéticas;
- Desodorantes Íntimos e papéis higiênicos perfumados;
- Absorventes intravaginais.
Sinais e Sintomas:
- Corrimento amarelado, acinzentado ou esverdeado,
- Mau cheiro (especialmente após a relação sexual ou menstruação),
- Queimação ou ardor,
- Dor na relação sexual,
- Coceira.
- Febre,
- Dor abdominal.
O diagnóstico é realizado pelo ginecologista através da história clínica, do exame ginecológico e eventualmente exames complementares. Para confirmar o diagnóstico pode solicitar exame laboratorial do corrimento, colpocitologia e análises sorológicas.
Saiba mais:
- Não use roupas sintéticas, lycra, por exemplo, que impede a respiração do corpo, enfim, a ventilação dos órgãos,
- O uso de calcinhas de algodão é o mais indicado, pois as fibras permitem uma ventilação melhor.
- Outro fator importante é a utilização de amaciantes e sabonetes perfumados que são elementos irritantes.
- Evite o uso de toalhas ou roupas íntimas de outras pessoas.
- Secar bem todo o corpo depois do banho.
- Limpe-se da vulva até o orifício retal e não ao contrário.
- Cuidado com a areia das praias por período longo.
- O corrimento aumenta durante a gravidez devido aos fatores hormonais próprios da gestação.
- Como a vulva tem ligação direta com a parte interna do aparelho reprodutor feminino, o corrimento, quando não tratado adequadamente, pode servir como foco de entrada de bactérias no órgão genital feminino, causando inflamações.
- As bactérias podem atingir as trompas, fechando-as e causando até esterilidade.
- Procure um médico ginecologista.
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