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Diadema inicia ações de combate à dengue com foco em conscientização

Mutirão com 200 agentes de Saúde percorre bairros e educa munícipes

Nelson Donato
Especial para o Diário
19/01/2016 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


As equipes de agentes de Saúde de Diadema usarão a conscientização como principal arma de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Com a aproximação do período crítico, entre março e abril, quando o número de pessoas infectadas tende a aumentar, o principal objetivo é informar a população e evitar que residências se tornem criadouros.

Para combater o mosquito, mutirão com mais de 200 agentes percorrerá os bairros da cidade com panfletos que serão distribuídos nas residências e estabelecimentos. O conteúdo dos encartes consiste em pequenas tarefas diárias que, se praticadas, contribuirão para eliminar focos do transmissor das doenças.

Apesar de ter começado na sexta-feira, o evento oficial de lançamento da ação foi realizado ontem na UBS do bairro Promissão, com a presença do prefeito Lauro Michels (PV). Ele ressaltou a importância do projeto, cujo slogan é Eu protejo minha família – Aqui em casa o mosquito não nasce. “Se as pessoas não tiverem consciência, o problema irá piorar. Temos mais de 600 pessoas, de várias secretarias empenhadas para combater a dengue.”

Michels aproveitou a oportunidade para garantir que trabalha com números reais na cidade, que registrou 2.309 casos de dengue no ano passado. O prefeito também revelou que aguarda do governo federal os dispositivos de teste rápido, que detectam a presença da dengue, chikungunya e zika. “Sendo otimista, espero que até março a gente receba os aparelhos.”

Mesmo com o aumento das ações em todas as esferas governamentais do País, o combate ao Aedes aegypti depende também da população. Descarte irregular de lixo, vasos de plantas, caixas-d’água abertas são apenas alguns fatores que contribuem para a proliferação da praga, conforme lembrou Michels. Na manhã de ontem, a equipe do Diário acompanhou o trabalho de agentes de Saúde no bairro da Promissão. Eles conversam com os moradores e explicaram a importância de cuidar da própria casa para erradicar possíveis focos do mosquito.

Clarice Rosa dos Santos, 59 anos, trabalha como agente de Saúde há oito. Ela relata que, durante este período, enfrentou diversas dificuldades. “Muitas pessoas não nos deixam entrar nas casas e, normalmente, são nesses imóveis em que há mais criadouros. Nosso trabalho é levar informação para todos e mostrar que, se não tomarem as devidas providências, colocam em riscos as suas famílias e a vizinhança. Em muitos casos é preciso ter jogo de cintura”, garante a profissional. 




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