Previsto para ser inaugurado em abril, o Poupatempo de Mauá passa por outro problema, o que deve adiar novamente o início do funcionamento do espaço.

O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liminar à BK Consultoria e Serviços Ltda, segunda colocada no processo licitatório para a instalação do equipamento, o que impede a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) de dar prosseguimento à formalização do contrato com a Mazzini Administração e Empreitas Ltda, vencedora do certame.

A liminar, concedida pela juíza Ana Sylvia Lorenzi Pereira, da 2ª Vara Civel de Taboão da Serra, contesta o parecer favorável do juiz Rafael Rauch, da 1ª Vara Cível da mesma cidade, que confirmou, em novembro, a Mazzini como administradora da unidade mauaense pelo valor de R$ 7,5 milhões.

A BK Consultoria e Serviços Ltda pede esclarecimentos acerca do resultado do pregão considerado equivocado. “Nossa desclassificação, com base em uma inexequiblidade jamais comprovada, resulta em prejuízo à Prodesp e ao governo do Estado de R$ 2,8 milhões”, considerou a empresa, responsável pelos poupatempos de Osasco e Suzano, por nota.

A Prodesp disse “lamentar que nova decisão da Justiça possa provocar mais atrasos na inauguração do Poupatempo Mauá” e ressaltou que acatou prontamente a decisão. A companhia aguarda resultado do julgamento do caso para dar andamento ao processo de contratação da empresa responsável pela unidade de Mauá. A estimativa é de que sejam necessários de 45 a 60 dias para a instalação do equipamento, após a assinatura do contrato.

A questão só deverá ter andamento após o dia 18, tendo em vista o recesso do judiciário.

Procurada pelo Diário, a Mazzini disse que irá aguardar o posicionamento da Justiça sobre o assunto.