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Edgar Nóbrega deixa PT e se filia ao PDT para tentar retornar à Câmara

Desde polêmica de 2012, ex-vereador ainda seguia com prestígio no petismo

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
04/10/2015 | 07:00
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Ari Paleta/DGABC


Depois de 16 anos no PT, de atuar como secretário de gestão petista, cumprir dois mandatos como vereador pelo partido em São Caetano e iniciar candidatura ao Paço são-caetanense pelo petismo, Edgar Nóbrega deixou a legenda na semana passada e entrou para o PDT. O ex-parlamentar, que foi alvo de polêmica que o tirou da disputa pelo Palácio da Cerâmica em 2012, afirma que pensa em retornar à Câmara. O agora pedetista, no entanto, evita cravar candidatura a vereador na eleição ano que vem.

“Na política nunca se descarta um caminho quando pode se fortalecer um projeto. Sempre fui uma pessoa de projeto. Tenho conversado bastante com o Rubens (Salles Júnior), que é o presidente local (do PDT). Na hora certa vamos decidir juntos essa questão (sobre candidatura a vereador)”, ponderou.

Edgar viu sua candidatura a prefeito naufragar na eleição municipal passada. Após convencer os militantes do PT a apostarem em seu nome, renunciou à disputa depois que vazou um vídeo na internet em que aparecia supostamente negociando por R$ 100 mil fazer oposição branda na Câmara de São Caetano.

O Paço e até o Ministério Público investigaram o caso, que posteriormente concluíram que não foram encontradas irregularidades e arquivaram o caso.

“Foi um tempo duro. Quero olhar para o futuro”, resumiu. Apesar de nada ter sido comprovado, Edgar foi afastado pela comissão de ética do PT, tirado da presidência municipal da legenda e preterido das discussões internas. Apesar disso, o ex-parlamentar seguia nas fileiras do partido e gozando de prestígio no PT. Sua empresa, a Nóbrega Desenvolvimento Ltda, prestou serviços a administrações petistas na Grande São Paulo.

Antes de ser vereador, Edgar foi secretário de Comunicação em Diadema, na segunda gestão do ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT, 2001 a 2004). Deixou o cargo para disputar cadeira no Legislativo são-caetanense e, com 1.355 votos, elegeu-se vereador. Quatro anos mais tarde, foi reeleito, sendo lembrado por 1.707 eleitores.




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