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Sabesp se dispõe a cooperar tecnicamente com o Semasa

Devido à redução no envio de água para Sto.André, ajustes técnicos são necessários

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
21/07/2015 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


O presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Jerson Kelman, disse ontem ao Diário que a empresa está à disposição do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) para cooperar tecnicamente com a autarquia andreense e fazer os ajustes que forem necessários para otimizar a distribuição de água para a população. Desde 1º de julho, a cidade, que recebia 1.850 litros de água por segundo, passou a contar com 1.750 litros, quantidade que o Semasa declara ser insuficiente para abastecer adequadamente todo o território. “No início, quando há uma redução, é preciso fazer ajustes técnicos, reduzir pressão, verificar o que acontece em alguns lugares de ponta de linha e nós, da Sabesp, já passamos por isso. Nos colocamos à disposição para fazer a cooperação técnica com o Semasa, se a autarquia quiser”, falou Kelman.

O prefeito Carlos Grana (PT) declarou que pretende promover o diálogo. “Com a redução, em algumas regiões da cidade está faltando mais água que em outras, então, voltaremos a dialogar para que a Sabesp nos ajude a superar essas dificuldades” falou o chefe do Executivo.

Embora o Semasa cogite a adoção de rodízio no próximo mês, Kelman ressaltou que o município não está sendo sacrificado. “Se compararmos fevereiro de 2014 com junho deste ano, a Sabesp reduziu o consumo de água na Região Metropolitana em 27%. Já o Semasa estava com redução de 21%, então, havia defasagem. Santo André está apenas fazendo com que o suprimento de água da cidade tenha a mesma redução em relação ao período pré-crise que já existe nos demais municípios”, disse. “A população da cidade também vai ter que passar por processo parecido a que todos os habitantes da Região Metropolitana estão passando”, completou.

De acordo com o dirigente, a medida de redução foi tomada em comum acordo com o gestor municipal. “O prefeito esteve comigo, conversamos sobre isso, ele compreendeu, mandou a equipe técnica à Sabesp, houve reunião com o grupo que decidiu, de comum acordo, reduzir para 1.750 litros por segundo. Então, não há nenhuma surpresa, foi tudo combinado e absolutamente equilibrado”, pontuou, concluindo: “Para nós, da Sabesp, quem mora em Santo André, embora não receba água da companhia diretamente, merece o mesmo respeito de quem mora em qualquer outra área abastecida pela empresa.” 




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