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‘Quero correr como os mais jovens’
Por Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
27/08/2007 | 07:06
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Pouco mais de três meses depois de conquistar o bicampeonato paulista pelo Santos justamente em cima do São Caetano, o zagueiro Ávalos, 29 anos, chegou ao Grande ABC com o desafio de ajudar a levar o Azulão de volta à Série A do Brasileiro. O jogador, no entanto, foi contratado em momento crítico da equipe, que segue longe do G-4 (grupo dos quatro melhores da Segundona que garantem o acesso à Primeira Divisão do Nacional). A fase de Ávalos também não é das melhores. O zagueiro deixou a Vila em baixa. Depois de cometer pênalti no gremista Diego Souza no primeiro confronto semifinal da Libertadores, o jogador atuou em duas partidas do Brasileirão. Agora, espera dar a volta por cima.

DIÁRIO – O que fez você trocar o Santos para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro pelo São Caetano?

ÁVALOS – Vim atraído pela possibilidade de jogar mais aqui do que no Santos. Não estava sendo muito aproveitado, mas no São Caetano acredito que tenho condições de jogar mais.

DIÁRIO – Depois do pênalti contra o Grêmio, você passou a ser pouco utilizado no Santos. Qual é o peso daquele lance na sua saída da Vila Belmiro?

ÁVALOS – Espero que o Vanderlei (Luxemburgo) não tenha me tirado do time por causa disso. Acredito que ele tinha outros planos para a equipe e eu estava fora desses planos. Mas aceito isso numa boa. Fui muito feliz no Santos, fiz vários amigos e em três anos e meio conquistei três títulos. Deixei o Santos sem nenhuma mágoa.

DIÁRIO – Como você avalia o atual momento do São Caetano?

ÁVALOS – O clube tem uma estrutura que permite ao atleta jogar sem pensar em outras coisas extra-campo. O elenco também é muito bom. O campeonato é bastante nivelado e a equipe que conciliar força com técnica tem mais condições de se destacar. E o São Caetano conta com essas duas coisas.

DIÁRIO – Quais são as chances que o time tem de voltar para a Série A?

ÁVALOS – Vejo o São Caetano com totais condições de subir. Se conseguirmos uma seqüência de três ou quatro vitórias, nos afastamos da zona de rebaixamento e passamos a brigar pelas primeiras posições.

DIÁRIO – Apesar de nunca ter disputado a Série B, como você pode ajudar o São Caetano a subir?

ÁVALOS – Quero contribuir com a experiência de quem já passou por bons e maus momentos, assim como o time do São Caetano, que já esteve muito bem, mas agora não enfrenta boa fase. Mas também quero correr como os mais jovens para levar o time de volta para a Série A.



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