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‘Se começarmos projeto escolhendo nome, perderemos’, diz Admir Ferro

Vice-presidente do PSDB são-bernardense traça planos para 2016

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
19/01/2015 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


“Se começarmos projeto escolhendo nome, perderemos”. A frase foi dita pelo vice-presidente do PSDB em São Bernardo, o ex-vereador Admir Ferro, ao comentar como vislumbra candidatura de oposição na eleição de 2016, quando Luiz Marinho (PT) apresentará seu candidato ao eleitor.

O ex-parlamentar, atualmente diretor da Prodesp (Companhia do Processamento de Dados do Estado de São Paulo), acredita em formato de construção iniciado por opinião popular. “Temos bons nomes na cidade. Porém, penso que temos de ir às ruas e detectar junto aos moradores qual o perfil que é almejado para a Prefeitura. Partindo disso é possível nortear trabalho vitorioso”, argumentou e evitou citar possíveis candidatos entre oposicionistas.

Mesmo sem saber ainda como irá figurar no pleito – foi candidato a vice-prefeito em 2012, em chapa encabeçada pelo deputado federal eleito Alex Manente (PPS) –, o tucano garantiu que levará às discussões internas a consolidação de plano humilde. “Precisamos usar competência estratégica para aglutinar forças dentre aqueles que disseram ‘não’ ao petismo. Precisa ser muito bem pensado e não pode haver olhar umbilical”, destacou o ex-parlamentar, enfatizando as derrotas do PT na cidade na eleição. Reeleita, a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), foi superada pelo senador Aécio Neves (PSDB), nos dois turnos.

“A população sinalizou (contrariedade ao petismo). Então, cabe a nós proporcionar alternativa”, adicionou.

Sobre nova composição com o PPS, Admir Ferro adianta que “é prematuro” qualquer projeção, mas que a possibilidade não pode ser rejeitada por conta da derrota no pleito passado. “Na época (2012) era o plano mais viável e sabíamos que seria decidido no primeiro turno. Tentamos e não conseguimos.”

Questionado sobre como analisa a atual gestão de Marinho, o tucano afirmou enxergar problemas no município, principalmente com atrasos de obras prometidas durante a campanha. “A população está insatisfeita nas ruas, eu vejo isso. A votação baixa do PT na cidade também foi resposta ao trabalho do Marinho”. Ferro reconheceu, porém, a força do rival. “Precisa ter respeito, é uma sigla que às vezes não ganha pelo nome de seu candidato e sim por militância”.




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