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Compacto da Fiat é xodó de advogado da região
Por Sueli Osório
Do Diário do Grande ABC
16/08/2006 | 08:46
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O advogado Fernando José Gonçalves, 55 anos, de São Bernardo, tem uma paixão por carros compactos europeus. Em sua garagem, ele guarda com carinho o tcheco Skoda 1960, o Goggomobil – um microcarro alemão de 1957 –, o francês Citroën AMI-8 78, o inglês Standard Vanguard 1951 e o italiano Fiat 126, de 1973.

“Pelas informações que tenho, o Fiat 126 é o único no Brasil”, afirma o advogado. O compacto está com ele há quatro anos. Gonçalves o viu no encontro de carros antigos de Águas de Lindóia. “Estava bem judiado. Mas como gosto de modelos europeus compactos, eu o comprei e o restaurei todo. Terminei há um ano.”

Apresentado em novembro de 1972 no Salão de Turim, o 126 se parece muito com o 147 brasileiro. Afinal, foi inspirado no 127, lançado um ano antes, que deu origem ao nosso 147. Com apenas 3 metros de comprimento, o modelo leva quatro ocupantes e, segundo Gonçalves, a posição dos bancos é confortável.

O motor fica na parte traseira do carro e é refrigerado a ar. Tem dois cilindros em linha, 594 cm³ e 22 cv de potência.

A Fiat italiana produziu 1,3 milhão de unidades do 126 até 1980; a FSM (Fabrika Samochodów Malolitrazowych, fábrica de carros de pequena cilindrada) polonesa, que começou a construí-lo em 1975, fez 3,3 milhões, com o nome Maluch (bebê, em polonês). O governo da Polônia via nele a saída para popularizar o automóvel no país, permitindo que toda família tivesse um carro. A marca produzia modelos Fiat sob licença desde 1965, quando lançara o Polski, como era chamado em polonês o Fiat 125p.




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