Esportes Titulo Disputa acirrada
Embalados, Ramalhão e Palmeiras se enfrentam

Santo André tenta ampliar boa fase do time e pôr fim à alegria do Palmeiras no Campeonato Brasileiro

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
18/07/2009 | 07:00
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Palmeiras e Santo André vivem bom momento no Campeonato Brasileiro. As equipes atravessam período sem derrotas, mas hoje, a partir das 18h30, no Palestra Itália, vale tudo para acabar com a boa fase do adversário. Enquanto o Verdão não perde há nove rodadas, desde que foi superado pelo Inter, por 2 a 0 - neste meio tempo somou cinco vitórias e quatro empates -, o Ramalhão não sofre um revés há três jogos e vem de empate contra o Barueri e triunfos sobre Fluminense e Atlético-PR.

"Com certeza será um jogo bastante disputado e difícil. O Palmeiras vem numa crescente, mas nossa equipe também vive boa fase. Quem errar menos e souber aproveitar os espaços vai sair com a vitória", disse o zagueiro Cesinha.

Pelo lado palmeirense, Danilo destacou as forças do Ramalhão. "O Santo André tem um time que marca muito bem e possui atletas experientes. Estão realizando ótima campanha e a gente tem de abrir o olho durante os 90 minutos", comentou o zagueiro.

O atacante Willians é outro que concorda sobre o potencial adversário. "Vamos jogar em casa, mas não podemos pensar que já está garantido. O Santo André é um time que vai dar dor de cabeça e, por isso, a atenção precisa ser total", comentou.

O andreense Cesinha lembrou que o sistema defensivo do Ramalhão não pode dar espaços a Cleiton Xavier, Diego Souza, Willians (ou Ortigoza) e Obina. "São jogadores de qualidade e temos de marcá-los firme, sem deixá-los jogar", explicou.

Sérgio Guedes não terá Ricardo Conceição, suspenso. No Palmeiras Jorginho ficou sem Souza, lesionado. Dionísio pode aparecer no Ramalhão, enquanto Edmílson pode ser titular no Verdão.

Jorginho reencontra o Ramalhão

O técnico Jorginho estará hoje à frente do banco de reservas do Palmeiras, como interino do Alviverde. No entanto, há alguns anos, ainda como jogador, teve duas passagens pelo Santo André e é lembrado até hoje por isso.

"Tenho um carinho muito grande pela cidade, pelas pessoas e pelo clube. Se ainda lembram de mim, é sinal de que plantei alguma coisa boa. Assim como em todos os clubes que defendi, me dediquei de corpo e alma. Agradeço muito ao Santo André, mas, com respeito, amanhã (hoje) defenderei o meu clube (Palmeiras)", comentou o treinador.

Jorginho somou duas passagens pelo Ramalhão. A primeira entre 1993 e 1995 e a segunda no período de 1997 a 2002. E é justamente pela última vez que o ex-ponta direita é mais recordado.

Em 1997, o jogador esteve no melhor Santo André da década de 1990, que ficou a uma vitória da Taça dos Invictos, dominou a primeira fase do Paulista da Série A-2, mas caiu no quadrangular final, junto com Matonense, Ituano e Novo Horizontino. Na ocasião, a Matonense foi campeã e conquistou o acesso.

"O Jorginho é uma pessoa íntegra, que sempre foi um guerreiro em campo. Podemos até compará-lo ao Fernando (volante, do elenco atual), que treina sem confusão e veste a camisa do clube", comentou o presidente da Tuda, Ovídio Simpionato.

Na saída do Santo André, Jorginho até cogitou trabalhar no clube. "Eu queria, mas não deu certo", comentou o treinador, que deixou em aberto retornar. "Se um dia precisarem de mim, seria uma honra."

Hoje do outro lado, o técnico reconhece o bom trabalho realizado pelo Santo André no Campeonato Brasileiro. "É um time bom que nos deixa preocupados. Faz uma excelente campanha e já provou que sabe atuar como visitante", concluiu Jorginho.




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