Recém ‘saído do forno’, o novo Renault Sandero já pode sentir que a concorrência no mercado dos hatches compactos no Brasil é mais do que complicada. É feroz.

Com a missão de em um futuro próximo substituir o defasado Renault Clio, o Sandero topo de linha (Privilège 1.6 16V Hi-Flex) precisou usar de todas as armas para competir de igual para igual com o Ford Fiesta 1.6 Flex e, principalmente, com o Citroën C3 GLX 1.6 16V Flex.

A aposta da Renault mostrou-se superior à concorrência em dois quesitos especificamente: espaço interno e porta-malas. Com 2,59 metros no entreeixos, o Sandero é mais confortável para motoristas e passageiros de estatura avantajada do que os dois adversários.

No porta-malas, a superioridade do Sandero é significativa, com 320 litros, contra 305 do Citroën e do Ford.

Design - O ‘calcanhar-de-aquiles’ do novo Renault está no design. Montado sobre a mesma plataforma do ‘quadradão’ Logan, o Sandero traz linhas pouco harmoniosas, principalmente pela falta de curvas. Neste ponto, o C3 foi soberano, atropelando a concorrência.

Internamente, a decepção fica por conta do acabamento simplório, muito parecido com o do Fiesta.

Desempenho - O motor 1.6 16V Hi-Flex demonstrou agilidade, apesar de ligeiramente barulhento. Seu desempenho, porém, não chega a ser um ponto de desequilíbrio, já que os propulsores do C3 e do Fiesta também se revelam bons.