Economia Titulo
Inflação do Grande ABC sobe 0,72%
Gabriela Gasparin
Especial para o Diário
13/02/2008 | 07:06
Compartilhar notícia


Os preços para os consumidores do Grande ABC ficaram 0,72% maiores no mês passado, como revela o IPC-Imes referente a janeiro de 2008, medido pelo Inpes (Instituto de Pesquisa da Universidade Imes). No acumulado de 12 meses, o acréscimo do índice está em 5,63%.

O acréscimo em janeiro foi impulsionado, principalmente, pelos alimentos, cuja inflação teve alta de 1,53%. O setor de alimentação é responsável por 0,52% de influência na taxa regional, mais de dois terços do índice total.

Nos produtos in natura (aqueles que não passam por processo industrial), a alta foi de 2,06%, a maior entre o ramo alimentício.

Valores de frutas e legumes contribuíram para o resultado, pois registraram alta de 3,65% e 5,64%, respectivamente. Os setores de alimentação no domicílio e de semi-elaborados contaram com alta de 1,67% nos preços em janeiro. A principal alta foi de 4,99%, observada nos cereais, como o feijão. No arroz, a alta foi de 2,5%. “A refeição no domicílio tem grande impacto no índice”, explicou Lúcio Flávio Dantas, assistente de coordenação do Inpes.

Os alimentos industrializados tiveram elevação de 1,48% no preço final, alta significativa na comparação com o resultado do mês anterior, que foi de 0,59%. Um dos principais motivos foi expansão nos preços do óleo de soja (8,91%), do azeite (3,5%), das farinhas (2,56%) e dos doces e biscoitos (1,67%).

Outros dois ramos de atividade que puxaram a variação positiva da taxa em janeiro foram o de educação, com a maior alta do mês, equivalente a 6,43%, e o de despesas pessoais, cujos preços subiram 0,69%. A elevada inflação no segmento de educação se deve a um fator sazonal por causa da volta às aulas, quando as mensalidades escolares são reajustas. Em dezembro, por exemplo, o índice do setor ficou em 0,26%, um dos mais baixos daquele mês.

Nas despesas pessoais, os gastos com bebidas alcoólicas tiveram aumento de 2,29% e, com as não alcoólicas, de 1,67%. As contas referentes à habitação ficaram 0,24% mais caras em janeiro. Os custos com a área da saúde ficaram 0,28% maiores. A consulta com um oftamologista aumentou 1,13%.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;