Na infância, Laura D. Macoriello chamava os amigos da rua para assistir a filmes na TV que a mãe colocava na garagem. Para a festa ficar completa, tinha pipoca e quibe para todos. Foi assim que a autora de São Bernardo cresceu apaixonada por longas-metragens.

Para dar sequência ao sucesso Rock para Pequenos, Laura escreveu Cinema Para Pequenos – Um Livro Ilustrado Para Futuros Cinéfilos (Edições Ideal, 52 págs., R$ 39,90). Como na primeira obra, as ilustrações brincalhonas foram feitas pelo mineiro Lucas Dutra.

“O cinema é muito emocionante. Imaginar como tudo foi feito. É viajar sem sair do lugar. É triste pensar que tem criança que nunca entrou no cinema no País”, diz a escritora.

Dessa vez, Laura apresenta 20 personagens de filmes de diferentes épocas e, ao mesmo tempo, dá incentivos e dicas de boas maneiras. Há desde protagonistas gente boa a vilões horrorosos. “Não tive dificuldade para escrever porque é um assunto legal”, afirma a autora, que coloca as ideias primeiro no papel e só depois passa para o computador.

Indiana Jones (Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, 1981) está no livro. Por meio do personagem, a autora fala sobre como é bom viajar. “Amo muito. Já quis ser arqueóloga por causa dele.” Com o esquisitão Besouro Suco (Os Fantasmas se Divertem, 1988), ela explica que não é bacana soltar pum e arrotar na frente dos outros.

Tem ainda Senhor Miyagi (Karate Kid, 1984), Neo (Matrix, 1999), Capitão Jack Sparrow (Piratas do Caribe, 2003), Totó (Cinema Paradiso, 1988), Harry Potter e outros.

Uma das novidades da obra é que nas últimas páginas palavras difíceis são explicadas, como mercenário (alguém que faz qualquer coisa para ganhar algo em troca) e lábia (quando uma pessoa sabe o que dizer para convencer os outros).

Mais dicas nas livrarias

Aisja (Pieter Van Oudheusden e Stefanie De Graef, Edições SM, 48 págs., R$ 39) tem como heroína menina que viaja até o palácio do sultão para fazer um pedido. Lá, conhece homem que escuta sua história. Viram amigos, mas ela parte sem saber que sua atitude mudará a vida de muita gente.

A Árvore de Tamoromu (Ana Luísa Lacombe e Fernando Vilela, Formato, 24 págs., R$ 41,90) traz mito indígena sobre uma cutia arteira e preguiçosa que só pensa em comer os frutos de árvore mágica e descansar. Por causa de uma travessura do bicho, a tribo se mete em encrenca.

O Menino que Veio de Vênus (Ziraldo, Melhoramentos, 48 págs., R$ 38) revela o que realmente aconteceu ao casal Romeu e Julieta. O responsável pela reviravolta na história é Vevê, garoto de asinhas, arco e flecha com a missão de levar amor aos habitantes do universo.

Vulgar, o Viking, e os Saqueadores de Bolinhos de Pedra (Odin Barba-Ruiva e Sarah Horne, Ed. Escarlate, 96 págs., R$ 26) conta a história do menino que, junto dos amigos, deseja viver aventuras como os vikings (povo guerreiro). Mas uma briga pode transformar a traquinagem em problema.