"Com a guerra, o mundo hoje ficaria exposto a um desequilíbrio ainda maior do que aquele em que vive, e se perderia uma oportunidade histórica para reivindicar uma defesa estratégica e enérgica do multilateralismo, única saída para a tentativa de domínio total de uma hegemonia exercida por um ou alguns", afirmaram.

A declaração foi feita no fim da reunião, na terça-feira, da qual participaram reitores de universidades de 13 países, entre eles Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

"O unilateralismo na tomada de decisões que dizem respeito à comunidade das nações anula espaços imprescindíveis para a sociedade civil. Esse legado da guerra significa o início de uma nova era de barbárie que atenta contra o processo civilizatório que tanto custou à humanidade", acrescentaram.

Os reitores concluíram que "o mundo deve se opor ao militarismo de qualquer tipo" e que "é essencial reivindicar o respaldo às decisões da ONU, direcionadas para uma saída multilateral e uma solução não violenta".