A autorização da FA (Federação Inglesa de Futebol) ao goleiro do Chelsea, Petr Cech, para usar um capacete protetor depois de sofrer uma lesão no crânio, desatou reações por parte dos fabricantes de artigos esportivos.

De acordo com o jornal The Times, a FA autorizou o goleiro theco a utilizar um capacete especialmente projetado e construído para ele pela empresa neozelandesa Canterbury, especializada em equipamentos de rugby.

Segundo o Times, a gigante alemã Adidas (que tem um contrato de 150 milhões de euros por oito anos com o Chelsea) exigiu que o clube dissimule o logotipo da Canterbury no capacete de Cech. O goleiro já havia deixado claro o mal-estar com a situação e explicou que gostaria de manter o logotipo como forma de agradecimento à empresa neozelandesa.

Uma pessoa ligada a Cech disse ao jornal que se a Canterbury não fabricasse o capacete ele não jogaria. A Adidas, que também fabrica modelos de capacetes de proteção, não confirmou ou negou que tenha exigido ao Chelsea a eliminação do logotipo da concorrente.

De acordo com o Times, a empresa americana Full 90 também está descontente com a situação, já que afirma ter um contrato com a Fifa para ser a fornecedora de capacetes protetores para a prática do futebol.